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Jean Grugel 
, Enrique Peruzzotti
¿Cómo pueden los regimenes globales de derechos humanos promover su cumplimiento? ¿Pueden éstos crear las condiciones para montar campañas efectivas de garantía de derechos a nivel doméstico? Nosotros respondemos a estas cuestiones a través de un caso de estudio sobre el papel jugado por la Convención sobre los Derechos del Niño en la política argentina. Señalamos que la ratificación de dicha Convención fortaleció la coherencia e impulso de los activistas locales de derechos humanos y llevó al final a la introducción de un nuevo código legal para niños basado en tales garantías. Rastreamos el surgimiento de una coalición local trabajando a favor de los derechos de los niños y la subsiguiente campaña de reforma legal basada en tales derechos. Nuestro análisis sugiere que las convenciones globales sobre derechos humanos pueden incidir sobre las oportunidades políticas locales para la defensa de garantías individuales, fortalecer reclamos sobre derechos e introducir cambios en el terreno.
How do global rights regimes promote compliance? Can they form the basis for effective advocacy campaigns at the domestic level? In this paper, we address these questions via a case study of the role played by the Convention on the Rights of the Child in Argentinian politics. We argue that ratification of the convention strengthened the coherence and leverage of rights-based domestic activists and ultimately led to the introduction of a new rights-inspired legal code for children. We trace the emergence of a local compliance coalition for children's rights and the subsequent campaign for rights-based reform. Our analysis suggests that global rights conventions can alter the domestic political opportunity for advocacy, strengthen rights-based claims and bring about changes on the ground.
De que maneira os regimes de direitos universais promovem a cooperação? Terão eles a capacidade de criar uma base para campanhas de direitos dentro de um pais? Analisamos estas questões através de um estudo de caso que aborda o papel desempenhado pela Convenção sobre os Direitos da Criança na política argentina. Argumentamos que a ratificação da Convenção fortaleceu a coerência e o espaço de manobra de ativistas por direitos humanos nacionais, resultando enfim na introdução de um novo código inspirado em direitos para crianças. Traçamos a emergência de uma coalizão de cooperação local pelos direitos da criança e a campanha subsequente por reformas baseadas nestes direitos. Sugerimos que convenções globais de direitos possam incrementar oportunidades políticas domésticas pela defesa de direitos, fortalecer reivindicações baseadas em direitos e fomentar mudança na base.
