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Raúl Aguilar Aguila Cheang
En el contexto general de la represión gubernamental en una época caracterizada por el uso de las tecnologías de información, el artículo toma como caso de estudio a la República Islámica de Irán y se enfoca sobre los dos periodos más significativos de movilizaciones populares en contra del régimen postrevolucionario hasta la fecha: las protestas electorales de 2009 y el llamado “Noviembre sangriento” de 2019. La comparación de ambos episodios sirve para identificar algunas tendencias significativas en el desarrollo de la protesta y la represión durante el periodo, particularmente el establecimiento de la censura de las telecomunicaciones como columna vertebral de la estrategia represiva oficial y el desarrollo de nuevas tecnologías con este objetivo. Otros hallazgos significativos están relacionados con el uso cada vez más severo de la violencia en el contexto de las protestas populares y con la demografía cambiante de los ciudadanos iraníes que están dispuestos a participar en estos movimientos. Finalmente, el artículo muestra la disposición del régimen iraní por adaptar constantemente sus tácticas represivas en respuesta a los desafíos a su autoridad.
In the broader context of government repression in an era characterized using information technologies, the article takes the Islamic Republic of Iran as a case study and focuses on the two most significant periods of popular mobilization against the post revolutionary regime to date: the electoral protests of 2009 and the so called “Bloody November” of 2019. Comparing both episodes serves to identify some significant trends in the development of protest and repression during this period, particularly the establishment of telecommunications censorship as the backbone of the official repression strategy and the development of new technologies for this purpose. Other significant findings are related to the increasingly severe use of violence in the context of popular protests and the changing demographics of Iranian citizens willing to participate in these movements. Finally, the article demonstrates the Iranian regime’s willingness to constantly adapt its repressive tactics in response to challenges to its authority.
No contexto geral da repressão governamental em uma era caracterizada pelo uso de tecnologias da informação, este artigo toma como caso de estudo a República Islâmica do Irã e se concentra nos dois períodos mais significativos de mobilizações populares contra o regime pós-revolucionário até o momento: os protestos eleitorais de 2009 e o chamado “Novembro Sangrento” de 2019. A comparação entre os dois episódios serve para identificar algumas tendências significativas no desenvolvimento dos protestos e da repressão durante o período, particularmente o estabelecimento da censura das telecomunicações como coluna vertebral da estratégia repressiva oficial e o desenvolvimento de novas tecnologias com esse objetivo. Outras descobertas significativas estão relacionadas ao uso cada vez mais severo da violência no contexto das manifestações populares e à mudança demográfica dos cidadãos iranianos dispostos a participar desses movimentos. Finalmente, o artigo mostra a disposição do regime iraniano de adaptar constantemente suas táticas repressivas em resposta aos desafios à sua autoridade.
