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Ana María Bonet de Viola, Yael Selene Saidler, Rina Coassin
Este trabalho se propõe, a título de ensaio, a refletir sobre as iniquidades que permeiam os atuais modos de terceirização das tarefas de cuidado e autocuidado. A reflexão se enquadra no contexto sociocultural latino-americano, como a região mais desigual do planeta. Esta externalização, concretizada em diferentes sistemas de pessoal doméstico, assenta na mitologia da autonomia da vontade e da liberdade de contratar. Por funcionar de acordo com a lógica produtivista do mercado, agrava as vulnerabilidades de gênero. Nesse sentido, podem contribuir abordagens formativas como a dos montessorianos, que desde a infância promovem o autocuidado e o cuidado como processo de conquista da autonomia, a serviço de uma maior equidade e autêntica responsabilidade ecosocial
Este trabajo se propone, a modo de ensayo, reflexionar sobre las inequidades que subyacen a los modos vigentes de tercerización de las tareas de cuidado y autocuidado. La reflexión se enmarca en el contexto sociocultural latinoamericano, en cuanto región más desigual del planeta. Esta tercerización, plasmada en diferentes sistemas de personal doméstico, se sustenta en la mitología de la autonomía de la voluntad y la libertad de contratar. Por su funcionalidad a la lógica productivista del mercado, agudiza las vulnerabilidades de género En este sentido pueden contribuir enfoques formativos como los montessorianos, que desde la infancia promuevan el autocuidado y el cuidado en cuanto proceso de conquista de la autonomía, al servicio de una mayor equidad y auténtica responsabilidad ecosocial.
This work proposes, as an essay, to reflect on the inequities that underlie the current modes of outsourcing the tasks of care and self-care. The reflection is framed in the Latin American socio-cultural context, as the most unequal region of the planet. This outsourcing, embodied in different systems of domestic staff, is based on the mythology of the autonomy of the will and the freedom to contract. Due to its functionality in accordance with the productivist logic of the market, it exacerbates gender vulnerabilities. In this sense, formative approaches such as Montessorians can contribute, by promoting, from childhood, self-care and care as a process of conquering autonomy, at the service of greater equity and authentic eco-social responsibility
