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Resumen: El presente artículo tiene como propósito exponer y discutir algunas claves teóricas y posibles líneas de indagación para abordar las relaciones cultura-naturaleza y los procesos de producción del espacio en la Patagonia. En términos más específicos, realizamos una aproximación crítica para analizar estas temáticas desde una óptica poshumana, es decir, desde las relaciones e interacciones entre las diversas especies y materialidades (humanas y no humanas) que conforman la Patagonia chilena. Un objetivo central es colaborar en la maduración de nuevas perspectivas que permitan imaginar y diseñar otros futuros posibles con menos desigualdades socioterritoriales para la región. En efecto, considerando el panorama actual donde abundan las prácticas y discursos conservacionistas, nos parece relevante centrar la atención en la trama naturaleza, capital y deseo. Al respecto, proponemos que las prácticas hegemónicas de conservacionismo, amparadas en diferentes valoraciones sociales y regulaciones estatales, tienden a reforzar la racionalidad moderna -antropocéntrica- y, en definitiva, a mostrarse como formas avanzadas y sofisticadas de acumulación de capital.
Abstract: The purpose of this article is to present and discuss some theoretical keys and possible lines of inquiry to address the culture-nature relations and the processes of production of space in Patagonia. In more specific terms, we take a critical approach to analyze these issues from a post-human perspective. That is, from the relationships and interactions between the various species and materialities (human and non-human) that make up the Chilean Patagonia. A central issue here is to collaborate in the maturation of new perspectives that allow us to imagine and design other possible futures with less socio-territorial inequalities for the region. Indeed, considering the current panorama where conservationist practices and discourses abound, it seems relevant to focus on the nature, capital, and desire plot. In this regard, we propose that the hegemonic practices of conservationism supported by different social valuations and State regulations tend to reinforce modern -anthropocentric- rationality and, ultimately, to appear as advanced and sophisticated forms of capital accumulation.
Resumo: Este artigo tem o objetivo de expor e discutir alguns fundamentos teóricos e possíveis linhas de indagação para abordar as relações cultura-natureza e os processos de produção do espaço na Patagônia. Especificamente, realizamos uma abordagem crítica para analisar essas temáticas sob uma visão pós-humana, isto é, a partir das relações e interações entre as diversas espécies e materialidades (humanas e não humanas) que conformam a Patagônia chilena. Um objetivo central é colaborar no amadurecimento de novas perspectivas que permitam imaginar e desenhar outros futuros possíveis com menos desigualdades socioterritoriais para a região. De fato, considerando o panorama atual em que as práticas e discursos conservacionistas abundam, parece relevante centralizar a atenção na trama natureza, capital e desejo. A respeito disso, propomos que as práticas hegemônicas de conservacionismo amparadas em diferentes valorizações sociais e regulações estatais tendam a reforçar a racionalidade moderna - antropocêntrica - e, definitivamente, a se mostrar como formas avançadas e sofisticadas de acumulação de capital.
