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México
El artículo problematiza la relación entre la acción vecinal y el espacio habitacional contemporáneo; su objetivo es explicar el surgimiento de disputas vecinales en el contexto de la gestión de los espacios de uso común en conjuntos habitacionales producidos por el sector privado desarrollador. La orientación teórica del trabajo aprovecha los postulados de la acción colectiva y los articula con los del espacio habitacional urbano. Mediante la aplicación sistemática de técnicas cualitativas —observación y entrevistas—, fue posible reconocer trayectorias de acción que inician de manera obligada con prácticas diversas, ante las omisiones —vacíos de gestión— tanto del productor privado como del gobierno local. En esa compleja dinámica detonan las disputas, que adquieren con el tiempo rasgos identitarios en la vida vecinal. La evidencia empírica corresponde a dos conjuntos habitacionales en una ciudad del sureste mexicano, San Cristóbal de las Casas, Chiapas.
The article problematizes the relationship between neighborhood action and contemporary housing space; its objective is to explain the emergence of neighborhood disputes in the context of the management of common use spaces in housing complexes produced by the private sector developer. The theoretical orientation of the work takes advantage of the postulates of collective action and articulates them with those of urban housing space. Through the systematic application of qualitative techniques -observation and interviews-, it was possible to recognize trajectories of action that begin in a forced way with diverse practices, in the face of the omissions -management gaps- of both the private producer and the local government. In this complex dynamic, disputes are triggered, which over time acquire identity traits in neighborhood life. The empirical evidence corresponds to two housing developments in a city in southeastern Mexico, San Cristóbal de las Casas, Chiapas.
O artigo problematiza a relação entre a ação vizinhal e o espaço habitacional contemporâneo; seu objetivo é explicar o surgimento de disputas vizinhais no contexto da gestão dos espaços de uso comum em conjuntos habitacionais produzidos pelo sector privado desenvolvedor. A orientação teórica do trabalho aproveita os postulados da ação coletiva e os articula com os do espaço habitacional urbano. Mediante a aplicação sistemática de técnicas qualitativas —observação e entrevistas—, foi possível reconhecer trajetórias de ação que iniciam necessariamente com práticas diversas, dadas as omissões —lacunas de gestão— tanto do produtor privado quanto do governo local. Nessa complexa dinâmica surgem disputas que, ao longo do tempo adquirem traços identitários na vida vizinhal. A evidência empírica corresponde a dois conjuntos habitacionais em uma cidade do sudeste mexicano, San Cristóbal de las Casas, Chiapas.
