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Juan Pablo Gómez Moreno
La oposición de las comunidades locales a proyectos extractivos en América Latina se ha convertido en una tendencia importante del arbitraje de inversión. Debido a las decisiones que los tribunales arbitrales han tomado en estos casos, este asunto se ha planteado como un conflicto entre comunidades locales y arbitraje de inversión. El objetivo de este artículo es proponer algunas causas de este conflicto. Para esto, el texto desarrolla causas provenientes tanto de una lectura antropológica del conflicto como de ciertas características del sistema de protección de inversiones. De esta forma, se concluye que estas tensiones surgen de una diferencia de perspectivas entre los actores y que las tendencias recientes en el arbitraje de inversión podrían sentar las bases para resolverlas.
A oposição das comunidades locais aos projetos extrativistas na América Latina tornou-se uma tendência importante na arbitragem de investimentos. Devido às decisões que os tribunais arbitrais tomaram nesses casos, esta questão foi levantada como um conflito entre as comunidades locais e a arbitragem de investimentos. O objetivo deste artigo é propor algumas causas desse conflito. Para isso, o texto desenvolve causas originadas tanto de uma leitura antropológica do conflito quanto de certas características do sistema de proteção ao investimento. Desse modo, conclui-se que essas tensões surgem de uma diferença de perspectivas entre os atores e que as tendências recentes na arbitragem de investimentos podem lançar as bases para resolvê-las.
The opposition of local communities to extractive projects in Latin America has become an important trend in investment arbitration. Due to the decisions arbitral tribunals have made in these cases, this issue has been framed as a conflict between local communities and investment arbitration. The purpose of this paper is proposing some causes of this conflict. To do so, the text develops causes originating both from an anthropological reading of the conflict and certain characteristics of the investment protection system. In this way, it concludes that these tensions arise out of a difference of perspective between the actors and that recent trends in investment arbitration could set the tone to solve them.
