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El presente trabajo analiza una década de audiencias públicas convocadas por el Tribunal Constitucional chileno, buscando determinar si su realización ha impactado en la argumentación de sus sentencias constitucionales. La pregunta es si su realización enriquece la deliberación y democratiza la interpretación constitucional, como se señala desde la teoría. Se expone el tratamiento teórico de la institución, con especial énfasis en las experiencias comparadas latinoamericanas. Luego se analizan las sentencias que resuelven casos en que se ha convocado a audiencias, con el objeto de identificar qué criterios utiliza el tribunal para convocar a dichas audiencias, si es que se hace referencia a éstas en la argumentación de los fallos, y de ser así, con qué rol argumentativo se las alude. El trabajo concluye que la información y argumentos que la sociedad civil aporta en las audiencias públicas son subutilizados en el proceso de argumentación de las sentencias judiciales, y que el potencial deliberativo y democratizador de la institución respecto de los procesos de control de constitucionalidad, no se despliega en la práctica.
This paper analyzes a decade of public hearings convened by the Chilean Constitutional Court, seeking to determine if their conduct has impacted on the argumentation of its constitutional judgments. The question is whether its realization enriches deliberation and democratizes constitutional interpretation, as indicated by the theory. The theoretical treatment of the institution is exposed, with special emphasis on comparative Latin American experiences. Then the judgments that resolve cases in which hearings have been convened are analyzed, in order to identify what criteria the court uses to convene said hearings, if reference is made to them in the argumentation of the rulings, and if they are thus, with what argumentative role they are referred to. The work concludes that the information and arguments that civil society contributes in public hearings are underused in the argumentation process of judicial decisions, and that the deliberative and democratizing potential of the institution with respect to constitutionality control processes does not deploys in practice.
Este artigo analisa uma década de audiências públicas convocadas pela Corte Constitucional do Chile, buscando determinar se sua conduta impactou a argumentação de suas sentenças constitucionais. A questão é se sua realização enriquece a deliberação e democratiza a interpretação constitucional, como indica a teoria. É exposto o tratamento teórico da instituição, com especial ênfase nas experiências comparativas latino-americanas. Em seguida, são analisados os acórdãos que resolvem os casos em que foram convocadas audiências, de forma a identificar quais os critérios que o tribunal utiliza para convocar as referidas audiências, se lhes é feita referência na argumentação das decisões, e se são assim, com que papel argumentativo eles são referidos. O trabalho conclui que as informações e argumentos com que a sociedade civil contribui nas audiências públicas são subutilizados no processo de argumentação das decisões judiciais, e que o potencial deliberativo e democratizador da instituição no que diz respeito aos processos de controle de constitucionalidade não é implanta na prática.
