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Patricio Masbernat, Gloria Ramos Fuentes
El presente artículo aborda aspectos de una nueva doctrina dentro del campo específico del régimen jurídico de las inmunidades de jurisdicción de las organizaciones internacionales, el cual difiere de otros regímenes existentes en Derecho Internacional, tales como las inmunidades de los Estados. Si bien las teorías mayoritarias en esta materia son la absoluta, la relativa y la funcional, actualmente se está abriendo paso una nueva doctrina denominada por algunos autores y tribunales como quid pro quo. Esta doctrina se ha generado frente a las limitaciones de las doctrinas existentes para resolver plausiblemente cierto tipo de casos caracterizados por acciones judiciales de particulares en contra de organizaciones internacionales, en los cuales los derechos fundamentales y humanos involucrados han requerido ser ponderados frente a los fundamentos de las inmunidades de dichos entes. Este trabajo, luego de explicar sintéticamente las bases de dicha doctrina, busca exponer las principales decisiones judiciales que han recaído en esta clase de casos en Italia y Francia, y desde ahí obtener algunas conclusiones útiles para este campo jurídico
This paper addresses aspects of a new doctrine within the specific field of jurisdictional immunities of international organizations, which differs from other regimes in international law, such as the immunities of States. Although the majority theories in this matter are the absolute, the relative and the functional, a new doctrine is currently making its way known by some authors and courts as quid pro quo. This doctrine was born to face the limitations of the existing doctrines to plausibly resolve certain types of cases characterized by private lawsuits against international organizations, in which the fundamental and human rights involved have required to be weighed against the foundations of immunities. After synthetically explaining the doctrinal bases on this theory, this paper seeks to expose the main judicial decisions that have dealt with this kind of cases in Italy and France. From there obtain some useful conclusions for this legal field.
Este artigo aborda aspectos de uma nova doutrina dentro do campo específico do regime jurídico das imunidades jurisdicionais das organizações internacionais, que difere de outros regimes existentes no Direito Internacional, como as imunidades dos Estados. Embora as teorias majoritárias sobre o assunto sejam o absoluto, o relativo e o funcional, uma nova doutrina está em curso, denominada por alguns autores e tribunais de quid pro quo. Esta doutrina foi gerada em face das limitações das doutrinas existentes para resolver de forma plausível certos tipos de casos caracterizados por ações judiciais de indivíduos contra organizações internacionais, em que os direitos fundamentais e humanos envolvidos devem ser ponderados contra os fundamentos das imunidades das referidas entidades. Este trabalho, depois de explicar sinteticamente as bases desta doutrina, procura expor as principais decisões judiciais que recaíram nesta classe de processos na França e na Italia, e a partir daí obter algumas conclusões úteis para este campo jurídico.
