Este artículo examina las condiciones domésticas y escolares asociadas a los puntajes obtenidos en las pruebas PISA 2018 por los y las estudiantes de menores recursos en seis países sudamericanos: Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Perú y Uruguay. A diferencia de los estudios que comparan estudiantes de diversos estratos sociales, comparamos las características de las escuelas y los hogares donde los/as estudiantes que pertenecen a los estratos más carecientes logran mayores puntajes en las pruebas con aquellas en las que logran puntajes más bajos. Esta comparación pone en evidencia que existen variaciones en la disponibilidad de recursos educativos en el hogar de estudiantes del mismo estrato que se asocian al desempeño. También existen actitudes estudiantiles desfavorables al aprendizaje (como el escaparse de clases, ausentarse o el bullying entre compañeros) que afectan los aprendizajes. En cambio, la disponibilidad de recursos pedagógicos o de infraestructura en las escuelas, y las actitudes docentes frente al aprendizaje no presentan una asociación estadísticamente robusta.
This article examines the family and school conditions associated with the scores obtained in the PISA 2018 tests by low-income students in six South American countries: Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Peru and Uruguay. Unlike studies that compare students from different social strata, we compare the characteristics of schools where students belonging to the poorest social sectors achieve higher test scores with those in which they achieve lower scores. This comparison shows that there are variations in the availability of educational resources in the home of students from the same stratum that are associated with their performance. There are also unfavorable student attitudes to learning (such as skipping classes, absent or bullying between peers) that affect learning. In contrast, the availability of pedagogical resources or infrastructure in schools, and teacher attitudes towards learning do not present a statistically robust association.
Este artigo examina as condições familiares e escolares associadas às pontuações obtidas nos testes PISA 2018 por alunos de baixa renda em seis países da América do Sul: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai. Ao contrário dos estudos que comparam alunos de diferentes estratos sociais, comparamos as características das escolas em que os alunos que pertencem aos estratos mais pobres alcançam pontuações mais altas em testes com aqueles em que obtêm pontuações mais baixas. Essa comparação mostra que há variações na disponibilidade de recursos educacionais no domicílio de alunos do mesmo estrato que estão associadas ao desempenho. Também existem atitudes desfavoráveis dos alunos em relação à aprendizagem (como faltar às aulas, faltar ou intimidar os colegas) que afetam a aprendizagem. Em contraste, a disponibilidade de recursos pedagógicos ou infraestrutura nas escolas e as atitudes dos professores em relação à aprendizagem não apresentam uma associação estatisticamente robusta.