Eliana Sanches de Frias
La difusión de desinformación a través de plataformas digitales y aplicaciones de mensajería se ha incrementado en los últimos años y ha traído riesgos para el mantenimiento del espacio público democrático y la preservación de la libertad de expresión. La lógica empresarial de estas plataformas trae consigo un componente nocivo: al contener a los internautas en las llamadas burbujas o cámaras de eco, crea un entorno propicio para la reafirmación de posiciones no abiertas al diálogo crítico, que pueden multiplicar la intolerancia y agravar la política de polarización. Este artículo desarrolla una revisión de la literatura sobre el tema, abarcando artículos académicos y libros, así como tres entrevistas en profundidad, realizadas a estudiosos del tema, para comprender si esta dinámica de las redes digitales y el consiguiente clima de polarización que aumenta contribuye. para aprovechar el ciberpopulismo de extrema derecha.
The dissemination of disinformation through digital platforms and messaging applications has increased in recent years and has brought risks to the maintenance of a democratic public space and the preservation of freedom of expression. The business logic of these platforms brings with it a harmful component: by containing internet users in so-called bubbles or echo chambers, it creates a favorable environment for the reaffirmation of positions not open to critical dialogue, which can multiply intolerance and aggravate polarization policy. This article develops a literature review on the subject, covering academic articles and books, as well as three in-depth interviews, carried out with scholars on the subject, to understand whether this dynamic of digital networks and the consequent climate of polarization that it raises contributes. to leverage far-right cyberpopulism.
A disseminação de desinformação por meio de plataformas digitais e aplicativos de mensagens tem se acentuado nos últimos anos e levado riscos à manutenção de um espaço público democrático e à preservação da liberdade de expressão. A lógica de negócio destas plataformas traz em seu bojo um componente nocivo: ao conter os internautas nas chamadas bolhas ou câmeras de eco, cria um ambiente favorável à reafirmação de posições não abertas ao diálogo crítico, o que pode multiplicar a intolerância e agravar a polarização política. O presente artigo desenvolve uma revisão de literatura sobre o tema, abordando 34 artigos acadêmicos e livros, além de três entrevistas em profundidade, realizadas com estudiosos do assunto, para entender se esta dinâmica das redes digitais e o consequente clima de polarização que ela suscita contribuem para alavancar o ciberpopulismo de extrema direita.