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Verónica Casas
El presente trabajo propone una reflexión teórico-metodológica acerca de iniciar una investigación en contexto de aislamiento por COVID-19 y específicamente realizar trabajo de campo mediado por tecnologías de la información y la comunicación. Durante el año 2020 me encontré retomando una investigación sobre el trabajo doméstico remunerado en la Ciudad de Buenos Aires, que los años previos denominaba como el complejo ámbito de lo doméstico, sonde se presentaban dificultades metodológicas específicas a causa de las particularidades de este sector de trabajo. Ya en contexto de aislamiento, y a partir de la necesidad de “saber qué estaba pasando”, hizo que encuentre en las interacciones online —a partir de una encuesta y grupos de Facebook de trabajadoras— una gran riqueza que, además de abrir a nuevas problemáticas e informates, me hicieron pensar sobre la propia práctica etnográfica en entornos virtuales.
Posteriormente, gracias al mundo online, pude acercarme a espacios offline —como fueron las movilizaciones de trabajadoras al Ministerio de Trabajo— que permitieron seguir ampliando los horizontes de la investigación. Estos apuntes en proceso rescatan la potencialidad de indagar en la virtualidad y el carácter ecléctico de la etnografía, que nos aportan nuevos desafíos a la hora de pensar los problemas de investigación
The present work proposes a theoretical-methodological reflection on starting an investigation in the context of isolation by COVID-19 and specifically carrying out fieldwork mediated by information and communication technologies. During the year 2020 I found myself resuming an investigation on paid domestic work in the City of Buenos Aires, which in previous years I called the complex sphere of the domestic, where specific methodological difficulties were presented due to the particularities of this sector of work. Already in the context of isolation, and based on the need to "know what was happening", it made me find in online interactions — from a survey and Facebook groups of female workers— a great richness that, in addition to opening up new problems and informates, they made me think about the ethnographic practice itself in virtual environments. Later, thanks to the online world, I was able to approach offline spaces —such as the mobilizations of women workers at the Ministry of Labor— that allowed me to continue expanding the horizons of research. These notes in progress rescue the potentiality of investigating the virtuality and the eclectic nature of ethnography, which provide us with new challenges when thinking about research problems.
O presente trabalho propõe uma reflexão teórico-metodológica sobre iniciar uma investigação no contexto de isolamento por COVID-19 e especificamente realizar trabalho de campo mediado por tecnologias de informação e comunicação. Durante o ano de 2020 me vi retomando uma investigação sobre o trabalho doméstico remunerado na cidade de Buenos Aires, que em anos anteriores chamei de esfera complexa do doméstico, onde se apresentavam dificuldades metodológicas específicas devido às particularidades desse setor de trabalho. Já no contexto de isolamento, e com base na necessidade de "saber o que estava acontecendo", me fez encontrar nas interações online —a partir de uma pesquisa e grupos de Facebook de mulheres trabalhadoras— uma grande riqueza que, além de abrir novos problemas e informa, me fizeram pensar sobre a própria prática etnográfica em ambientes virtuais. Mais tarde, graças ao mundo online, pude me aproximar de espaços offline —como as mobilizações de mulheres trabalhadoras no Ministério do Trabalho— que me permitiram continuar ampliando os horizontes da pesquisa. Esses apontamentos em andamento resgatam a potencialidade de investigar a virtualidade e a natureza eclética da etnografia, que nos trazem novos desafios ao pensar os problemas de pesquisa.
