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Pablo Míguez, Nicolás Diana Menéndez
El fenómeno de las empresas de plataformas iniciado en el norte global, se ha expandido rápidamente por América Latina transformando tanto procesos industriales como la provisión de servicios. La implementación y despliegue del modelo de negocios de las plataformas supone nuevas formas de organizar y gestionar el trabajo, lo que impacta también en las dinámicas y lógicas de acción organización colectiva de los trabajadores, quienes articulan repertorios y estrategias a escala local y global. En este trabajo nos proponemos realizar un recorrido por las principales experiencias organizativas y luchas emergentes de trabajadores de plataformas de reparto y movilidad en la región, en el contexto de la crisis pandémica que aceleró la intensidad del uso de este tipo de plataformas. Para ello, utilizamos un abordaje cualitativo, basado en entrevistas en profundidad a trabajadores y activistas (repartidores y choferes) de varios países, y en la observación de encuentros virtuales de la red internacional de trabajadores de plataformas.
The phenomenon of platform companies, which began in the global north, has spread rapidly throughout Latin America, transforming both industrial processes and the provision of services. The implementation and deployment of the platform business model implies new ways of organizing and managing work, which also has an impact on the dynamics and logics of collective organization of workers, who articulate repertoires and strategies on a local and global scale. In this paper we intend to highlight the main organizational experiences and emerging struggles of workers on distribution and mobility platforms in the region, in the context of the pandemic crisis that accelerated the intensity of the use of this type of platform. To do this, we use a qualitative approach, based on in-depth interviews with workers and activists (delivery workers and drivers) from various countries, and on the observation of virtual meetings of the international network of platform workers.
O fenômeno das empresas de plataforma, que começou no norte global, espalhou-se rapidamente pela América Latina, transformando tanto os processos industriais quanto a prestação de serviços. A implementação e implantação do modelo de negócio da plataforma implica novas formas de organização e gestão do trabalho, o que também tem impacto nas dinâmicas e lógicas de organização coletiva dos trabalhadores, que articulam repertórios e estratégias à escala local e global. Neste artigo pretendemos destacar as principais experiências organizacionais e lutas emergentes dos trabalhadores nas plataformas de distribuição e mobilidade na região, no contexto da crise pandémica que acelerou a intensidade da utilização deste tipo de plataforma. Para isso, utilizamos uma abordagem qualitativa, baseada em entrevistas em profundidade com trabalhadores e ativistas (entregadores e motoristas) de diversos países, e na observação de encontros virtuais da rede internacional de trabalhadores de plataforma.
