Pretende-se com o presente artigo trazer à discussão os sujeitos que são produzidos pelo discurso jurídico/legal, em quatro momentos que refletem (in)diretamente conquistas do movimento feminista/GLBT. Para tanto, elegemos arbitrariamente dois projetos de lei e parceria civil entre homossexuais; a lei 11.340/2006 vigente desde 2006, e as decisões transitadas em julgado que estendem a cirurgiados, como focos de análises. Em meio a estes objetos aparentemente distintos, o que se buscará sublinhar são as eventuais significações produzidas pelos discursos jurídico/legal, tendo como foco algumas temáticas caras à psicanálise(s), a saber: paternidade, maternidade e sexualidade.