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En este artículo presentamos una aproximación al problema de la seguridad en el ciberespacio desde una perspectiva sociocultural. Comenzamos caracterizando el nuevo espacio a través de un modelo estratificado que da relevancia a las personas como agentes que utilizan y dan sentido a la infraestructura tecnológica. Mostramos cómo la expansión del ciberespacio ha generado de manera paralela un aumento de la cibercriminalidad, en sus distintas formas ‒ciberdelito, ciberterrorismo, ciberguerra, entre otros. Sin obviar la importancia de la tecnología subyacente, nos centramos en el papel del factor humano analizando las principales ciberamenazas a las que estamos expuestos y los actores que intervienen. Finalmente, apuntamos cómo el rápido avance del ciberespacio en extensión y profundidad dará soluciones asombrosas a ciertas necesidades humanas, pero a la vez aumentará la vulnerabilidad abriendo un escenario de alto riesgo que la sociedad tendrá que enfrentar para establecer la confianza necesaria que garantice la seguridad y la libertad en el nuevo entorno. Concluimos defendiendo que las ciencias sociales tienen un papel esencial pues los problemas que atañen a la seguridad y los derechos no pueden abordarse como una cuestión meramente técnica.
In this article we present an approach to the problem of security in cyberspace from a sociocultural perspective. We begin by characterizing the new space through a stratified model that gives relevance to people as agents who use and give meaning to the technological infrastructure. We show how the expansion of cyberspace has generated in parallel an increase in cybercrime, in its different forms ‒cybercrime, cyber terrorism, cyber war, among others. Without ignoring the importance of the underlying technology, we focus on the role of the human factor by analysing the main cyber threats to which we are exposed and the actors involved. Finally, we point out how the rapid advance of cyberspace in scope and depth will provide astonishing solutions to certain human needs, but at the same time will increase our vulnerability by opening up a high-risk scenario that society will have to face in order to establish the necessary trust to guarantee security and the freedom of people in the new environment. In this scenario, the social sciences have an essential role to play since the problems that concern our security and our rights cannot be addressed as a merely technical question.
Neste artigo apresentamos uma abordagem do problema da segurança no ciberespaço a partir de uma perspectiva sociocultural. Começamos por caracterizar o novo espaço através de um modelo estratificado que dá relevância às pessoas como agentes que usam e dão sentido à infraestrutura tecnológica. Mostramos como a expansão do ciberespaço gerou simultaneamente um aumento do cibercrime, em suas diferentes formas – cibercrime, ciberterrorismo, ciberguerra, entre outras. Sem esquecer a importância da tecnologia subjacente, focamos o papel do fator humano analisando as principais ameaças cibernéticas a que estamos expostos e os atores envolvidos. Por fim, apontamos como o rápido avanço do ciberespaço em extensão e profundidade proporcionará soluções surpreendentes para certas necessidades humanas, mas ao mesmo tempo aumentará a vulnerabilidade, abrindo um cenário de alto risco que a sociedade terá que enfrentar para se estabelecer a confiança necessária que garante segurança e liberdade no novo ambiente. Concluímos defendendo que as ciências sociais têm um papel essencial, uma vez que os problemas que dizem respeito à segurança e aos direitos não podem ser tratados como uma questão meramente técnica.
