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Tabata Contreras Villalobos, Francisca Sánchez, Romina Díaz, Ana Hormazábal, Enrique Baleriola Escudero
Desde hace 40 años el sistema educativo chileno ha sido sometido a la gestión privada de los servicios públicos, conocida como Nueva Gestión Pública (NGP). Esta promueve la competencia, la rendición de cuentas de altas consecuencias y atomiza el sistema educativo, diluyendo la participación de las comunidades educativas en las decisiones políticas que les interpelan directamente. Para revertir estos efectos, en los últimos años han surgido diferentes normativas, siendo la ley 21.040 de 2017 una de las más relevantes al crear un nuevo sistema de educación pública bajo responsabilidad directa del estado, con énfasis en la participación local. Desde una mirada cualitativa, este trabajo presenta un análisis de las concepciones y los modos de participación que emergen de esta ley, sirviéndose de la teoría gubernamental de Foucault. Los resultados apuntan a una persistencia de la concepción de participación al alero del dispositivo de NGP, atravesada y tensionada por una concepción de participación emergente de resistencia local desde las comunidades educativas. Finalmente, discutimos el alcance de los cambios que introduce la ley 21.040 y los elementos necesarios para un nuevo sistema de educación pública realmente inclusivo y democrático para las escuelas y los actores educativos.
For 40 years, the Chilean education system has been subject to private management of public services, known as New Public Management (NPM). This management promotes competition and the high-stakes testing, and atomizes the educational system, diluting the participation of educational communities in political decisions that directly concern them. To reverse these effects, different regulations have emerged in recent years, such as Law 21.040 of 2017, one of the most important by creating a new public education system under direct state responsibility, with emphasis on local participation. From a qualitative perspective, this paper presents an analysis of the conceptions and modes of participation that emerge from this law, making use of Foucault's governmental theory. The results point to a persistence of the notion of participation under the NPM, crossed and tensioned by an emerging notion of participation of local resistance from the educational communities. Finally, we discuss the scope of the changes introduced by Law 21.040 and the necessary elements for a new public education system that is truly inclusive and democratic for schools and educational actors.
Durante 40 anos, o sistema educacional chileno esteve sujeito à gestão privada de serviços públicos, conhecida como Nova Gestão Pública (NPM). Esta gestão promove a competição e os testes de alto risco, e atomiza o sistema educacional, diluindo a participação das comunidades educacionais nas decisões políticas que lhes dizem diretamente respeito. Para reverter estes efeitos, diferentes regulamentações surgiram nos últimos anos, sendo a lei 21.040 de 2017 uma das mais importantes ao criar um novo sistema de educação pública sob responsabilidade direta do Estado, com ênfase na participação local. De uma perspectiva qualitativa, este documento apresenta uma análise das concepções e modos de participação que emergem desta lei, fazendo uso da teoria governamental de Foucault. Os resultados apontam para uma persistência da noção de participação sob o NPM, atravessada e tensionada por uma noção emergente de participação da resistência local das comunidades educacionais. Finalmente, discutimos o alcance das mudanças introduzidas pela Lei 21.040 e os elementos necessários para um novo sistema de educação pública que seja verdadeiramente inclusivo e democrático para as escolas e os atores educacionais.
