El artículo analiza cuatro trayectorias ocupacionales de mujeres trans*2 y cis3 de 25 a 55 años de edad, de origen de clase popular residentes en el Área Metropolitana de Buenos Aires, Argentina. El propósito del trabajo es reconstruir retrospectivamente los eventos percibidos por ellas mismas como momentos de ruptura en sus vidas. La base de datos proviene de dos fuentes: entrevistas en profundidad a dos mujeres cis que previamente habían respondido una encuesta aleatoria de 1065 casos, llevada a cabo en el AMBA en los años 2015-20164 y un muestreo por bola de nieve que buscó problematizar el registro heteronormativo incorporando las voces de las mujeres trans*.
El estudio muestra cómo las redes sociales transfeministas y la educación con perspectiva de género no binaria potencian el desarrollo de la capacidad de agencia, posibilitando momentos de quiebre con mandatos y violencias de género, a la vez que favorece el inicio de trayectorias de movilidad social ascendente.
The article analyzes four occupational trajectories of trans* and cis women between 25 and 55 years of age, of working-class origins living in the Metropolitan Area of Buenos Aires, Argentina.
The purpose of this paper is to retrospectively reconstruct the events perceived by the women as moments of rupture in their lives.
The database comes from two sources: in-depth interviews with two cis women who had previously answered a random survey of 1065 cases, carried out in the AMBA in the years 2015-2016 and a snowball sampling that sought to problematize the heteronormative register by incorporating the voices of trans* women.
The study shows how transfeminist social networks and education with a non-binary gender perspective enhance the development of the capacity of agency, enabling moments of rupture with gender norms and gender violence while favoring the beginning of upward social mobility trajectories
O artigo analisa quatro trajectórias profissionais de mulheres trans* e cis comidades compreendidas entre os 25 e 55 anos, de origem da clase popular, residentes na Área Metropolitana de Buenos Aires, Argentina.
O objetivo do trabalho é reconstruir retrospectivamente os acontecimentos que as proprias mulheres percebem como momentos de ruptura nas suas vidas.
A base de dados provém de duas fontes: entrevistas aprofundadas comduas mulherescis que tinham respondido previamente a um inquérito aleatório a 1065 casos, realizado na AMBA nos anos 2015- 2016 e uma amostra de bola de neve que procurava problematizar o registo heteronormativo através da incorporação das vozes das mulheres trans*.
O estudo mostra cómo as redes sociais transfeministas e a educação com uma perspectiva de género não binária melhoram o desenvolvimento da capacidade de agência, permitindo momentos de ruptura com mandatos de género e violencia favorecendo, ao mesmo tiempo, oinício de trajectórias de mobilidade social ascendente.