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Paula Simonetti, Victoria Cestau
Este artículo reflexiona sobre la situación del sector artístico-cultural montevideano durante la pandemia por Covid-19, focalizando en las artes escénicas. La caracterización que proponemos se basa en entrevistas con referentes del sector, observación participante en instancias colectivas y asamblearias, y relevamiento de prensa. El sector artístico-cultural fue uno de los más afectados por la emergencia sanitaria, debido a la temprana suspensión de sus actividades, sumada a la escasez y la poca efectividad de las medidas adoptadas por el gobierno uruguayo para paliar los impactos de la crisis. Al mismo tiempo, la pandemia develó crudamente las condiciones estructural1es de precariedad e informalidad laboral que atraviesan lxs trabajadorxs de la cultura. Frente a este escenario, surgieron una serie de iniciativas colectivas de solidaridad y movilización por parte lxs trabajadorxs. Sin embargo, estas instancias asociativas tuvieron que afrontar el desafío de la fragmentación, las lógicas patriarcales y ciertos imaginarios autoprecarizantes que históricamente impregnan al trabajo artístico-cultural.
This article analyzes the situation of the artistic-cultural sector in Montevideo during the Covid-19 pandemic, focusing on the performing arts. The characterization that we propose is based on interviews with sector referents, observations in collective and assembly instances, and press analysis. The artistic-cultural sector was one of the most affected by the health emergency, due to the early suspension of its activities, added to the scarcity and ineffectiveness of the measures adopted by the Uruguayan government to alleviate the impacts of the crisis. At the same time, the pandemic revealed the structural conditions of labor precariousness and informality experienced by cultural workers. In this situation, a series of collective initiatives of solidarity and mobilization by workers emerged. However, these associative instances had to face the challenge of fragmentation, patriarchal logics and certain self-precarious imaginaries that historically permeate artistic-cultural work.
Este artigo analisa a situação do sector artístico-cultural de Montevideo durante a pandemia de Covid- 19, centrando-se nas artes performativas. A caracterização que propomos baseia-se em entrevistas com representantes do sector, observações participantes em reuniões colectivas e de assembleia, e análise da imprensa.
O sector artístico-cultural foi um dos mais afectados pela emergência sanitária, devido à suspensão das suas actividades, e a escassez e ineficácia das medidas adoptadas pelo governo uruguaio para aliviar os impactos da crise. Ao mesmo tempo, a pandemia revelou as condições estruturais de precariedade e informalidade do trabalho vividas pelos trabalhadores culturais. Face a este cenário, surgiu uma série de iniciativas colectivas de solidariedade e mobilização por parte dos trabalhadores. No entanto, estas instâncias associativas tiveram de enfrentar o desafio da fragmentação, lógicas patriarcais e certos imaginários “auto-precarizantes” que historicamente permeiam o trabalho artístico-cultural.
