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Carl Emery, Louisa Dawes, Carlo Raffo
El presente artículo expone una crítica a las políticas actuales destinadas a la mejora del rendimiento escolar que delimitan el desempeño docente en centros educativos con alto porcentaje de alumnado en riesgo de pobreza y exclusión social. Explora específicamente como un proyecto de colaboración mutua entre universidad y escuela (“Local Matters”) puede alterar estas formas de subjetivación al favorecer que los educadores se ajusten a estas políticas institucionales desde una intervención basada en el conocimiento de la situación y evidencia local. A través del trabajo de campo llevado a cabo durante los últimos tres años en un total de más de 40a centros escolares en cinco regiones locales del norte de Inglaterra, facilitamos un análisis crítico del discurso (ACD) detallado de la serie de entrevistas semiestructuradas y actividades de grupo llevadas a cabo por los participantes del proyecto. Para ello se contó con la colaboración de 84 profesores. Basado en el análisis interdiscursivo y lingüístico de los datos, mostramos como los educadores soportan las tensiones generadas entre el intento por desarrollar un enfoque pedagógico colaborativo y democrático que favorezca la justicia social y los requerimientos institucionales del sistema educativo. A través de la implementación del programa concretamos como los educadores, en colaboración con investigadores en activo, pueden desarrollar formas de resistencia que desestabilicen modelos imperantes de practica educativa en la atención a jóvenes en situación de pobreza infantil.
This paper is concerned with the current achievement gap policy agenda and associated material and discursive power that shape teachers’ work in schools with high child poverty rates. More specifically, it explores how a university/school research collaboration – Local Matters – can disturb such forms of subjectivation by enabling educators to resist such policy agendas/discourses by drawing on locally contextualized knowledge and place-based evidence. Based on fieldwork undertaken over the past three years at more than 40 schools with 84 teachers across five Local Authority regions in Northern England, we provide a critical discourse analysis of a series of semi structured interviews and focus group activities of those who participated in the project. Based on an interdiscursive and linguistic analysis of the data we show how educators wrestle with the tensions between attempting to enact a social justice, collaborative and a democratic pedagogic approach and dealing with policy requirements that focus on the achievement gap problem and associated ‘what works’ discourse solution. Through the enactment of the program we show how educators, in collaboration with activist researchers, can develop forms of principled resistance that shake up and unsettle dominant forms of child poverty practice and discourses in schools.
Este artigo critica as atuais políticas de melhoria do desempenho escolar que limitam o desempenho docente em escolas com alto percentual de alunos em risco de pobreza e exclusão social. Explora especificamente como um projeto de colaboração mútua entre universidade e escola (“Local Matters”) pode alterar essas formas de subjetivação, incentivando os educadores a se ajustarem a essas políticas institucionais a partir de uma intervenção baseada no conhecimento da situação e nas evidências locais. Através do trabalho de campo realizado nos últimos três anos em um total de mais de 40 escolas em cinco regiões locais no norte da Inglaterra, fornecemos uma análise crítica do discurso (ADC) detalhada de uma série de entrevistas e atividades semiestruturadas. pelos participantes do projeto. Para isso, colaboraram 84 professores. A partir da análise interdiscursiva e linguística dos dados, mostramos como os educadores resistem às tensões geradas entre a tentativa de desenvolver uma abordagem pedagógica colaborativa e democrática que favoreça a justiça social e as exigências institucionais do sistema educacional. Através da implementação do programa especificamos como os educadores, em colaboração com pesquisadores atuantes, podem desenvolver formas de resistência que desestabilizam os modelos vigentes de prática educativa no cuidado de jovens em situação de pobreza infantil.
