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Marcela Zangaro, Diego Szlechter
En este artículo nos centramos en la lógica de reconocimiento que subyace a organizaciones de corte posfordista. Sostenemos que en ellas, como en las fordistas, subyace un uso instrumental del reconocimiento. Confrontamos, así, con cierto sentido común que establece que en este tipo de organizaciones las lógicas de reconocimiento permitirían el desarrollo de una subjetividad “auténtica” (Honneth, 2006) y autodeterminada. Para desarrollar esta idea, en primer lugar presentaremos teorizaciones sobre la relación entre reconocimiento y trabajo. Luego, describiremos las formas que adopta el reconocimiento en las organizaciones de tipo posfordista, sus vinculaciones con la evaluación de quienes trabajan, los valores puestos en juego y el tipo de subjetividad que promueven.
En el apartado siguiente, describiremos la lógica de reconocimiento en organizaciones que siguen el modelo GAFA a partir de un trabajo de campo realizado entre 2018 y 2020 en empresas de este tipo en Argentina, siguiendo tres ejes: el papel que las llamadas redes sociales corporativas desempeñan en la dinámica de reconocimiento en estas organizaciones; los valores puestos en juego como criterios para identificar un buen trabajo o un/a buen/a trabajador/a; y el aspecto material y simbólico que reviste el reconocimiento en este tipo de empresas
In this article we focus on the logic of recognition that underlies post-fordist organizations. We hold that, as well as in fordists ones, in post-fordist organizations underlies an instrumental use of recognition. Thus, we confront a certain common sense that establishes that the logics of recognition in post-fordists organizations would allow the development of an “authentic” (Honneth, 2006) and self-determined subjectivity. To develop this idea, we first present theorizations about the relationship between recognition and labour. Then, we describe the practice of recognition in post-fordist organizations, its links with job evaluation, the values considered for such evaluation and the subjectivity they promote. Second, we describe the logic of recognition in GAFA organizations. This description is based on a field work carried out between 2018 and 2020 in companies of this type in Argentina, and follows three axes: the role that the so-called corporate social networks play in the dynamics of recognition; the values put into play as criteria to identify a good job or a good worker;
and the material and the symbolic aspects of recognition in this type of company.
Neste artigo, enfocamo-nos na lógica de reconhecimento subjacente nas organizações pós-fordistas.
Nós achamos que elas, como nas fordistas, têm subjacente um uso instrumental do reconhecimento.
Diante disso, nós achamos com um certo senso comum que estabelece que, nesse tipo de organização, a lógica do reconhecimento permitiria o desenvolvimento de uma subjetividade “autêntica” (Honneth, 2006) e autodeterminada. Pra desenvolver essa ideia, primeiro apresentaremos teorizações sobre a relação entre o reconhecimento e o trabalho. A seguir, descreveremos as formas que o reconhecimento assume nas organizações pós-fordistas, seus vínculos com a avaliação de quem trabalha, os valores em jogo e o tipo de subjetividade que promovem. Na seção seguinte, descreveremos a lógica de reconhecimento em organizações que seguem o modelo GAFA com base em trabalhos de campo realizados entre 2018 e 2020 nas empresas desse tipo na Argentina, de acordo com três eixos: o papel que as redes sociais atuam na dinâmica de reconhecimento dessas organizações; os valores postos em jogo como critérios para identificar um bom emprego ou um bom trabalhador; e o aspecto material e o aspecto simbólico de reconhecimento neste tipo de empresa
