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Emiliano Torterola
Con frecuencia, los estudios de las sociologías americanas de las primeras décadas del siglo XX, privilegiaron el análisis de las relaciones intelectuales que, en el “norte” y “sur” del continente, se establecieron con las teorías sociales modernas europeas. En especial, las “importadas” desde Francia, Alemania e Inglaterra. Hasta la actualidad, y por contrapartida, han sido escasas las exploraciones que se esforzaron en establecer diálogos, por ejemplo, entre la sociología argentina y estadounidense de inicios del novecientos. Valiéndose del abordaje simultáneo, el presente trabajo se propone establecer originales asociaciones entre textos claves del período institucionalizador de la Escuela de Chicago y el positivismo argentino. Este cotejo entre el “norte” y el “sur” disciplinario no es arbitrario, sino que radica en la identificación y problematización de una trama de fenómenos científica, social y políticamente relevantes, como ser la migración masiva, el contacto intercivilizatorio, la asimilación de las “comunidades”, “razas” o “multitudes” a las grandes urbes en acelerado y permanente crecimiento.
Más aún, los puntos en contacto no se limitaron a la construcción de determinados objetos de estudio.
Se extendieron, sugestivamente, a cuestiones tales como la definición del modelo de ciencia, la determinación de los marcos teóricos empleados para el estudio social y los posicionamientos políticos e ideológicos asumidos.
Frequently, the studies of american’s sociologies of the early twentieth century privileged the analysis of the intellectual relations that, in the "north" and "south" of the continent, were established with modern european social theories. Especially those “imported” from France, Germany and England. To the present, on the other hand, there have been few explorations that have made an effort to establish dialogues, for example, between Argentine and American sociology at the first decades of the 20th century. Using the simultaneous approach, the present work aims to establish original associations between “key texts” from the institutionalizing period of the Chicago’s School and Argentine positivism. This comparison between the disciplinary "north" and the "south" is not arbitrary, but lies in the identification and problematization of a web of scientifically, socially and politically relevant phenomena, such as mass migration, intercivilizational contact and assimilation of the "communities", "races" or "crowds" to metropolis in rapid and permanent growth. Furthermore, the points of contact were not limited to the construction of certain objects of study. Suggestively, they extended to issues such as the definition of the science model, the determination of the theoretical frameworks used for social study, and the political and ideological positions assumed
Com frequência, os estudos das sociologias americanas das primeiras décadas do século XX privilegiaram a análise das relações intelectuais que, no "norte" e no "sul" do continente, se estabeleceram com as teorias sociais europeias modernas. Em especial, aquelas "importadas" da França, Alemanha e Inglaterra. Até os dias atuais, e por outro lado, têm sido escassas as explorações que se esforçaram em estabelecer diálogos, por exemplo, entre a sociologia argentina e estadunidense do início do século passado. Valendo-se da abordagem simultânea, o presente trabalho se propõe estabelecer associações originais entre textos-chave do período de institucionalização da Escola de Chicago e o positivismo argentino. O cotejamento da disciplina entre o "norte" e o "sul" não é arbitrário, e sim radica na identificação e problematização de uma trama de fenômenos relevantes em termos científicos, sociais e políticos, como a imigração massiva, o contato intercivilizatório, a assimilação das "comunidades", "raças" ou "multidões" às grandes cidades em crescimento acelerado e permanente. Para além disso, os pontos em contato não se limitaram à construção de determinados objetos de estudo, estendendo-se, sugestivamente, a questões tais como a definição do modelo de ciência, a determinação dos marcos teóricos empregados para o estudo social e os posicionamentos políticos e ideológicos assumidos.
