Javier Rojas, Aldo Fernando Ponce
La implementación de evaluaciones obligatorias a los docentes en México en 2013 fue parte de un grupo de reformas del gobierno federal diseñadas para mejorar la calidad de la educación pública. Las reformas desencadenaron una oposición significativa entre las principales partes afectadas. Partiendo de la idea de que las capacidades de políticas son un conjunto de capacidades necesarias para ejecutar políticas públicas, examinamos el efecto de las capacidades de los gobiernos subnacionales en el ritmo de la implementación de evaluaciones obligatorias a los docentes en México, un país con uno de los sindicatos magisteriales más poderosos del mundo. Tras realizar análisis estadísticos basados en datos de panel que abarcan información de las capacidades de políticas de los gobiernos subnacionales de 2015 a 2017, hallamos que, si bien las capacidades en materia de recursos humanos y fiscales de los gobiernos subnacionales se asocian con una mayor proporción de docentes evaluados, las capacidades de represión no parecen relevantes para este propósito. Nuestra investigación ofrece lecciones valiosas a los formuladores de políticas públicas respecto al reconocimiento de la importancia de la asignación debida de recursos y para la predicción de la velocidad de la ejecución de las políticas públicas, incluso en contextos de oposición significativa.
Mexico’s implementation of mandatory teacher assessments in 2013 was part of a group of federal reforms aimed at enhancing the quality of state-run education. The reforms elicited strong opposition from key stakeholders. Building on the idea that policy capacities are the set of capabilities necessary to perform policy functions, we examine the effect of subnational government capacities on the pace of implementation of the mandatory teacher assessment in Mexico, a country with one of the most powerful teachers’ unions in the world. After conducting statistical analyses based on panel data encompassing information on subnational government capacities from 2015 to 2017, we find that while subnational governments’ human resources and fiscal capacities are associated with higher proportions of evaluated teachers, repressive capacities do not seem relevant for this purpose. Our research offers valuable lessons for policy makers in terms of recognizing adequate resource allocation and predicting the speed of policy implementation, even in contexts of significant opposition.
A implementação de avaliações docentes obrigatórias no México em 2013 fez parte de um grupo de reformas do governo federal destinadas a melhorar a qualidade da educação pública. As reformas desencadearam uma oposição significativa entre as principais partes afetadas. Partindo da ideia de que as capacidades de políticas são um conjunto de capacidades necessárias para executar políticas públicas, examinamos o efeito das capacidades dos governos subnacionais sobre o ritmo de implementação das avaliações docentes obrigatórias no México, um país com um dos mais poderosos sindicatos de professores do mundo. Depois de realizar análises estatísticas com base em dados de painel cobrindo informações sobre as capacidades das políticas dos governos subnacionais de 2015 a 2017, descobrimos que, embora as capacidades fiscais e de recursos humanos dos governos subnacionais estejam associadas a uma proporção maior de docentes avaliados, as capacidades de repressão não parecem relevantes para este propósito. Nossa pesquisa oferece lições valiosas para os formuladores de políticas públicas no reconhecimento da importância da alocação adequada de recursos e na previsão da velocidade da implementação das políticas públicas, mesmo em contextos de significativa oposição.