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Daniel Efrén Morales Ruvalcaba, Alberto Rocha Valencia
Los Estados se relacionan entre sí dando lugar a un fenómeno mayor llamado sistema político internacional (SPI), el cual se organiza a partir de dos grandes ejes: el eje de la competencia y el eje de la cooperación. Esta investigación se enfoca en el primero, en el eje de la competencia entre los Estados, es decir, la disposición o posición mutua de las unidades estatales en el sistema a partir de la competencia. Para el análisis fueron revisados tres importantes teorías de las Relaciones Internacionales, las cuales se insertan dentro de paradigmas de pensamiento más amplios: el neorrealismo (como parte del paradigma realista), la teoría de los sistemas-mundo (como parte del paradigma neomarxista) y el institucionalismo-neoliberal (como parte del paradigma liberal). Al descomponer las variables que emplean dichas teorías, fue posible determinar que cada uno de ellos destaca ciertos elementos del poder nacional que les permiten “ponderar” a los Estados. Descubrir esto permitió cuestionar el estancamiento inter-paradigmático históricamente prevaleciente y trascenderlo. A partir de ello y con el apoyo de técnicas cuantitativas innovadoras que hicieron posible la ponderación de las múltiples dimensiones del poder reveladas por las teorías mencionadas, se elabora un nuevo modelo trans-paradigmático y trans-estructural el cual contribuye a una comprensión amplia y compleja de poder en el sistema político internacional, pues permite la visualización de la heterogeneidad y multidimensionalidad de la distribución de poder entre Estados. Esta innovadora clasificación de Estados que aquí se construye, no sólo sintetiza las especificidades de cada paradigma teórico, sino que además los articula generando un modelo que permite determinar con exactitud la posición que cada Estado ocupa en la geoestructura de poder a partir de la lectura precisa, diferenciada y compleja de sus capacidades nacionales.
States relate to each other producing a larger phenomenon called the international political system (IPS), which is organized around two main axes: the axis of competition and the axis of cooperation. This research focuses on the first one, on the axis of competition between States, which is, the mutual disposition or position of state units in the system based on competition. For the analysis, three important theories of International Relations were reviewed, which are inserted within wider paradigms of thought: neorealism (as a part of the realist paradigm), world-systems theory (as a part of the neo-Marxist paradigm) and neoliberal-institutionalism (as part of the liberal paradigm). Through breaking down the variables employed by these theories, it was possible to determine that all of them highlight certain elements of national power that allow to "measure" states. It allowed to put in question the historically prevailing inter-paradigmatic stagnation and to overcome it. From this and with the aid of innovative quantitative techniques that made possible to measure the multiple dimensions of power revealed by the mentioned theories, a new trans-paradigmatic and trans-structural model is elaborated, which contributes to a broad and complex understanding of power in the international political system as long as it allows the visualization of the heterogeneity and multidimensionality of the distribution of power between states. This innovative classification of states that is built here not only synthesizes the specificities of each theoretical paradigm but also articulates them generating a model that allows to determine exactly the position that each state occupies in the geostructure of power through a precise, differentiated and complex comprehension of their national capacities.
Os Estados se relacionam entre si dando origem a um fenômeno maior denominado sistema político internacional, que se organiza em torno de dois eixos principais: o eixo da competição e o eixo da cooperação. Esta pesquisa se concentra no primeiro, no eixo da competição entre os Estados, ou seja, a disposição ou posição mútua das unidades estaduais no sistema baseado na competição. Para a análise, foram revisadas três importantes teorias das Relações Internacionais, que se inserem em paradigmas mais amplos de pensamento: o neorrealismo (como parte do paradigma realista), a teoria dos sistemasmundo (como parte do paradigma neomarxista) e o institucionalismo-neoliberal (como parte do paradigma liberal). Ao decompor as variáveis utilizadas por essas teorias, foi possível determinar que cada uma delas destaca certos elementos do poder nacional que lhes permitem “pesar” os Estados. Descobrir isso permitiu questionar o impasse interparadigmático historicamente prevalecente e transcendê-lo. Nesta base, e com o apoio de técnicas quantitativas inovadoras que permitiram ponderar as múltiplas dimensões do poder reveladas pelas teorias supracitadas, elabora-se um novo modelo transparadigmático e transestrutural, que contribui para uma compreensão ampla e complexa do poder no sistema político internacional, pois permite visualizar a heterogeneidade e a multidimensionalidade da distribuição de poder entre os Estados. Esta classificação inovadora de Estados que aqui se constrói, não só sintetiza as especificidades de cada paradigma teórico, mas também as articula gerando um modelo que permite determinar com precisão a posição que cada Estado ocupa na geoestrutura de poder com base em uma leitura precisa, diferenciada e complexa de suas capacidades nacionais.
