El presupuesto participativo en Porto Alegre, Brasil, se le ha visto desde tiempo atrás como un modelo de cómo los movimientos sociales de base, en alianza con un partido de izquierda en el poder, han profundizado la democracia en un contexto altamente clientelista. Pero ¿qué pasó con esta reforma democrática cuando el Partido de los Trabajadores (PT), que apoyó tal iniciativa cuando ocupó la alcaldía de Porto Alegre por 16 años, perdió el poder? Este artículo examina las cambiantes fortunas del proceso de presupuesto participativo tras la derrota del PT en las elecciones locales de 2004. Explora cómo y por qué las administraciones locales que le sucedieron debilitaron el presupuesto participativo al interior de la cambiante configuración política de Porto Alegre, al mismo tiempo que enfatiza el papel crítico jugado por los extensos poderes de la rama ejecutiva. El artículo concluye preguntándose acerca de la sostenibilidad de las reformas democráticas locales.
O Orçamento Participativo em Porto Alegre, Brasil, há muito tempo tem sido visto como um modelo pelo qual movimentos sociais de base, em aliança com partidos de esquerda no poder, têm aprofundado a democracia em um contexto altamente clientelista. Mas o que aconteceu com esta reforma democrática quando o Partido dos Trabalhadores (PT), que apoiou esta iniciativa durante os dezesseis anos que esteve na prefeitura de Porto Alegre, perdeu seu poder político? Este artigo examina as mudanças de rumo do Orçamento Participativo após a derrota do PT nas eleições de 2004. Explora ainda como e por que as administrações locais subsequentes enfraqueceram o Orçamento Participativo em meio à mudança na configuração política de Porto Alegre, ressaltando o papel fundamental desempenhado por agências do poder executivo neste processo. O artigo conclui examinando quais são as questões levantadas para a sustentação de reformas democráticas locais.
Participatory budgeting in Porto Alegre, Brazil, has long been held up as a model of how grassroots social movements, in alliance with a Left party in power, have deepened democracy in a highly clientelistic context. But what happened to this democratic reform when the Partido dos Trabalhadores (Workers' Party, PT), which supported this initiative while it held the mayorship of Porto Alegre for 16 years, lost political power? This article examines the shifting fortunes of the participatory budgeting process following the defeat of the Workers' Party in the 2004 local elections. It explores how and why succeeding local administrations weakened participatory budgeting amid the changing political configuration of Porto Alegre, underscoring the critical role played by considerable executive branch powers in the process. The article concludes by examining what questions this raises for the sustainability of local democratic reforms.