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Estrella Montes López, Elisabeth Simbürger
Este artículo analiza la relación entre el trabajo académico y la vida familiar a partir de dos investigaciones sobre carrera académica y género desarrolladas en Chile y España. A partir de 36 entrevistas semiestructuradas realizadas a profesoras universitarias, se abordan el desarrollo de la carrera académica, las condiciones de trabajo y los factores que dificultan o facilitan la conciliación entre el trabajo académico y el ámbito familiar, como la presencia o ausencia de políticas de género en las universidades. Los resultados de investigación, en ambos contextos, muestran que es el individuo el actor responsable de conciliar los tiempos de trabajo y vida; que existe un fuerte sesgo de género en el que los hombres apenas aparecen como figuras corresponsables, y que la universidad tampoco se responsabiliza de crear un entorno que facilite la conciliación.
Este artigo analisa a relação entre o trabalho acadêmico e a vida familiar com base em duas pesquisas sobre carreiras académicas e gênero realizados no Chile e na Espanha. Utilizando 36 entrevistas semi-estruturadas com professoras universitárias, são abordados o desenvolvimento das carreiras acadêmicas, as condições de trabalho e os fatores que impedem ou facilitam a conciliação entre trabalho acadêmico e vida familiar, bem como a presença ou ausência de políticas de gênero nas universidades. Os resultados da investigação, em ambos os contextos, mostram que o indivíduo assume papel de autor na conciliação do tempo entre trabalho e vida; que existe um forte preconceito de gênero, na qual os homens aparecem apenas como figuras co-responsáveis pela conciliação do trabalho com a vida familiar e que a universidade não se responsabiliza pela promoção de um ambiente que contribua com este equilíbrio.
This article analyses the relationship between academic work and family life based on two studies on academic careers and gender carried out in Chile and Spain. Thirty-six semi-structured interviews were conducted with female university professors. The interviews address academic practice and working conditions and factors that hinder or facilitate the reconciliation of academic work and family life, such as the presence or absence of gender policies in universities. The research results show that it is the female academic as an individual who is in charge of reconciling work and life; that there is a strong gender bias in which men hardly appear as co-responsible; and that the university does not take up its institutional role of creating gender policies that create an environment that facilitates work-life balance.
