Ana Elizabeth Razo Pérez, Jimena Hernández Fernández, Ivania de la Cruz Orozco
Este artículo analiza las diferencias entre el diseño y la instrumentación de la política de evaluación entre pares (EeP) en México (2014-2017), creada con la Reforma Educativa de 2013. Se contrasta el proceso de diseño de la EeP, previsto en los lineamientos de la política, con su implementación en la práctica de evaluación docente. Esta comparación se realiza a partir de datos cualitativos obtenidos mediante análisis de gabinete, entrevistas y grupos de enfoque con actores clave que intervinieron en la política. Los hallazgos revelan la desvinculación entre el diseño e implementación de una política educativa de alcance nacional en donde destacan: poca claridad en las atribuciones de instancias involucradas, problemas de coordinación entre instituciones y niveles de gobierno, así como ausencia de algunos actores clave en la instrumentación
This article analyzes the design and implementation of peer evaluation (PE) in Mexico (2014-2017), a policy that was part of the Educational Reform of 2013. We compare the design of the PE as planned in the normative guidelines, to its implementation. Data was collected through qualitative techniques that comprised desk study, as well as interviews and focus groups with key participants of the PE process. Findings reveal a dissociation between the design and the implementation of an educational policy of national scope. The findings highlight the lack of clarity regarding the attributions of the stakeholders involved, coordination problems between institutions and between levels of government, as well as the absence of some key actors in the implementation.
Este artigo analisa as diferenças entre o desenho e a implementação da política de avaliação pelos pares (ApP) no México (2014-2017), criada com a Reforma Educativa de 2013. O processo de desenho da ApP, previsto nas diretrizes políticas, é comparado com a sua implementação na prática de avaliação de professores. Esta comparação é feita a partir de dados qualitativos obtidos por meio de estudos documentais, entrevistas e grupos de foco com atores-chave que intervieram na política. As conclusões revelam a dissociação entre o desenho e a implementação de uma política educacional de âmbito nacional, onde se destacam: pouca clareza nas atribuições das instâncias envolvidas, problemas de coordenação entre instituições e níveis de governo, bem como a ausência de alguns atores-chave na implementação