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Economic theories make diagnoses to interpret current economic scenarios in times of pandemic. The problem is how to understand the money fetish that imposes a domination of the market installed by states with world power, provoking a flow of capital that legitimizes the domination of financial capital over poor countries. It is a financial idolatry that causes structural sacrificialism in human beings. Could an ethics of love criticize an idolatrous system, that is, the domination of capital can be appeased with human sacrifices? The Trinitarian fallacy of the renowned economists defends: First to grow, then to stabilize and, finally, to distribute profits and wealth. This fallacy is unveiled, because now there is credit for everything. So, will credit have an impact on capital, that is, will capital enter a new cycle? How can the state offer cheap credit, and even more, how can a poor universal "basic income" now be given? It seems clear that the states of the global South will lose their solvency because of this, while the states of the world currencies will be able to generate unlimited credit. This phenomenon is based on the unequal distribution of capitalist wealth in the world. The study begins with the exposition of the theme of Christian reconciliation as an inversion of the atoning sacrifice; then, the “Society of free men” is described in opposition to the commodity fetish in capitalism. The political economy justifies the fetish of money and capital, legitimizing the national debt in the face of the world pandemic. The money fetish disappears in the rational explanation of inflation and credit. However, what does not disappear is the power of money over market participants in all countries, because this power is a practical matter. The fetish of money and capital can be unmasked through its scientific explanation. Therefore, although the fetish is theoretically explained and its power of domination and alienation demonstrated, in practical terms it is not eliminated and overcome. Theory X practical: this is the contradiction of financial idolatry that continues to demand human sacrifices to be immolated on the altar of capital.
As teorias econômicas fazem diagnósticos para interpretar os cenários econômicos atuais em tempos de pandemia. O problema é como compreender o fetiche do dinheiro que impõe uma dominação do mercado instalada pelos Estados de poder mundial provocando um fluxo de capitais que legitima a dominação do capital financeiro sobre os países pobres. Trata-se de uma idolatria financeira que provoca um sacrificialismo estrutural dos seres humanos.
Será que uma ética do amor poderá criticar um sistema idolátrico, ou seja, a dominação do capital poderá ser aplacada com os sacrifícios humanos? A falácia trinitária dos economistas de renome defende: Antes crescer, depois, estabilizar e, enfim distribuir os lucros e riquezas.
Esta falácia está desvelada, pois, agora, há crédito para tudo. Então, o crédito terá que impacto sobre o capital, isto é, o capital entrará em um novo ciclo? Como o Estado pode oferecer crédito barato, e mais ainda, como é que, agora, pode ser dada uma “renda básica universal” aos pobres? Parece claro que os Estados do Sul global perderão sua solvência por causa disso, enquanto os estados das moedas mundiais serão capazes de gerar crédito ilimitado. Este fenômeno se baseia na distribuição desigual da riqueza capitalista no mundo.
O estudo começa com a exposição do tema da reconciliação cristã como inversão do sacrifício expiatório; depois, descreve-se a “Sociedade de homens livres” em oposição ao fetiche das mercadorias no capitalismo. A economia política justifica o fetiche do dinheiro e do capital, legitimando a dívida nacional face à pandemia mundial. O fetiche do dinheiro desaparece na explicação racional da inflação e do crédito. Porém, o que não desaparece é o poder do dinheiro sobre os participantes do mercado em todos os países, porque este poder é uma questão prática. O fetiche do dinheiro e do capital pode ser desmascarado através de sua explicação científica. Portanto, embora o fetiche seja teoricamente explicado e seu poder de dominação e alienação demonstrado, sob o aspecto prático ele não é eliminado e superado. Teoria X prática: eis a contradição da idolatria financeira que continua a exigir sacrifícios humanos para serem imolados no altar do capital.
