Resumen de Da representação da mulher nas composições da banda norte-americana bikini kill

Juliana Valeri Simão Trevisan, Brenda Ribeiro de Carvalho, Larissa Medeiros Marinho dos Santos

• português

  O punk é um movimento de contracultura opositor ao sistema e a cultura dominante, com ideologias antifascistas, antisexistas e princípios de igualdade. Na vertente do punk hardcore, surge, em 1991, a banda norte americana Bikini Kill, objeto deste trabalho, que em suas composições aborda temas com viés feminista, político e de denúncia. Neste trabalho, a música é vista em sua dimensão social, enquanto produtora de identidade e representante do contexto sócio-histórico. O objetivo foi analisar as músicas da banda, identificando a perspectiva do feminino e as implicações sociais presentes, para compreender a identidade das mulheres daquele contexto. A metodologia empregada foi a análise bibliográfica-documental das músicas, de textos e materiais produzidos sobre o punk e o feminismo. A análise relacionou as composições com o contexto sócio-histórico em que foram escritas e cantadas, considerando a abordagem histórica-social de Lev Vygotsky, sobre a arte e seu papel social, e teóricas feministas como Judith Butler

• English

  Punk is a counterculture movement opposed to the dominant system and culture, with antifascist, antisexist ideologies and principles of equality. In terms of hardcore punk, in 1991, arises the North American band Bikini Kill, object of this work, which in its compositions addresses themes with feminist, political and denunciation. In this paper, music is seen in its social dimension, as a producer of identity and representative of the socio-historical context. The aim was to analyze the band’s songs, identifying the feminine perspective and it’s social implications, to understand the identity of women in that context. The methodology used was the bibliographical-documental analysis of the songs, texts and materials produced on punk and feminism. The compositions were related to the socio-historical context in which they were written and sung, considering Lev Vygotsky’s historical-social approach to art and its social role, and feminist theorists like Judith Butler.