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Este artículo explora la relación entre la inmigración trasatlántica y la acumulación de riqueza en la Ciudad de México de fines de la colonia, el destino preferido de emigrantes de España. Al contrario del enfoque tradicional en los textos sobre redes y lazos trasatlánticos, se argumenta que la movilidad económica y por lo tanto el ingreso a las clases altas de la sociedad colonial dependió del contexto social de los inmigrantes en sus regiones de origen en la península. El capital humano en vez del capital social fue la determinación clave que explica por qué ciertos grupos regionales, notablemente los vascos, fueron económicamente exitosos como mercaderes y mineros, lo que desafía las nociones tradicionales sobre redes e interconexiones en la historia del Atlántico y otras partes. Los hallazgos se basan en datos cuantitativos de inmigrantes españoles, mismos que ayudan a superar tanto la inclinación hacia fuentes anecdóticas como la intrincada metodología necesaria para desenredar la relación causal entre la acumulación de riqueza y los lazos sociales.
Este artigo explora a relação entre a imigração transatlântica e a acumulação de riqueza durante o final do período colonial na Cidade do México, principal destino de emigrantes transatlânticos da Espanha. Diferentemente do foco nas redes e laços transatlânticos prevalente na literatura, argumento que a mobilidade econômica e, assim, o ingresso nas altas classes da sociedade colonial dependia do status social dos imigrantes nas suas regiões de origem na península Ibérica. O capital humano, ao invés do capital social, foi o fator determinante que explica porque certos grupos regionais, notavelmente os bascos, obtiveram sucesso econômico como comerciantes e mineradores, desafiando noções tradicionais de rede e interconectividade na história Atlântica e em outras regiões. As descobertas são baseadas em um conjunto de dados quantitativos sobre imigrantes espanhóis, evitando tanto o viés gerado por evidências anedóticas e as dificuldades metodológicas de destrinchar as relações causais entre acumulação de riqueza e laços sociais.
This article explores the relation between transatlantic immigration and wealth accumulation in late colonial Mexico City, the chief destination for transatlantic emigrants from Spain. In contrast to the prevalent focus in the literature on networks and transatlantic ties, I argue that economic mobility and thus entry into the upper classes of colonial society depended on the social background of immigrants in their home regions in the peninsula. Human capital rather than social capital was the key determinant explaining why certain regional groups, notably the Basques, succeeded economically as merchants and miners, challenging traditional notions of networks and interconnectedness in Atlantic history and beyond. The findings are grounded in quantitative datasets of Spanish immigrants, overcoming both the biases of anecdotal sources and the methodological intricacy of disentangling the causal relationship between wealth accumulation and social ties.
