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Christopher David Absell, Antonio Tena Junguito 
El objetivo de este artículo es reconsiderar tanto la exactitud de las estadísticas oficiales de exportación y la narrativa del crecimiento de exportaciones de Brasil durante el período inmediatamente posterior a la independencia. Aquí se realiza un examen sobre la exactitud de los valores oficiales de las estadísticas sobre la exportaciones brasileñas y encontramos evidencias de una subvaloración considerable. Una vez corregidas, durante las décadas post independentistas (1821–1850), las exportaciones de Brasil representan una parte mayor de su economía y demostramos que su constante crecimiento resultó ser más dinámico que en cualquier otro periodo de ese siglo. Sostenemos que dicho dinamismo se relacionó con un choque institucional externo en la forma de la emancipación de esclavos de las colonias británicas en el Caribe que dio a Brasil una ventaja competitiva.
The objective of this article is to reappraise both the accuracy of the official export statistics and the narrative of Brazilian export growth during the period immediately following independence. We undertake an accuracy test of the official values of Brazilian export statistics and find evidence of considerable under-valuation. Once corrected, during the post-independence decades (1821–50) Brazil's current exports represented a larger share of its economy and its constant growth is found to be more dynamic than any other period of the nineteenth century. We posit that this dynamism was related to an exogenous institutional shock in the form of British West Indies slave emancipation that afforded Brazil a competitive advantage.
O objetivo deste artigo é reavaliar tanto a precisão das estatísticas oficiais relacionadas às exportações quanto as narrativas sobre o crescimento das exportações brasileiras no período logo após a independência. Realizamos um teste de precisão dos valores das estatísticas oficiais de exportações brasileiras e encontramos evidências de uma considerável subvalorizarão. Uma vez feitas as correções, durante as décadas pós-independência (1821–1850) as exportações brasileiras representaram uma parcela maior da economia do país e o crescimento constante das exportações demonstra ter sido mais dinâmico que em qualquer outro período do século XIX. Postulamos que este dinamismo estava relacionado ao choque institucional exógeno representado pela abolição da escravidão nas Índias Ocidentais britânicas que garantiram uma vantagem competitiva ao Brasil.
