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Philip Kitzberger
Este artículo examina las estrategias gubernamentales hacia miembros de los medios de comunicación a la luz del creciente cuestionamiento del papel de la prensa en la política democrática. Compara las dos primeras presidencias kircheneristas en Argentina con los dos primeros gobiernos encabezados por el PT en Brasil. Si bien estos gobiernos adoptaron inicialmente estrategias de acomodo, posteriores crisis políticas perturbaron la coexistencia entre los medios de comunicación y el gobierno, disparando respuestas diversas. El estudio ofrece un recuento de las opciones y movimientos políticos de los medios basados en: (i) las limitaciones originadas en las variables político-estructurales, (ii) las percepciones gubernamentales del poder de los medios de comunicación opositores y la fuerza de sus aliados de la sociedad civil y (iii) el aprendizaje a partir de coyunturas críticas que reconfiguraron las preferencias políticas. En suma, el artículo da pistas sobre las formas en que el universo de los medios se ha vuelto una arena de la lucha política en Latinoamérica.
This article examines the determinants of government strategies towards dominant media actors in the light of increased questioning of the media's role in democratic politics. It compares the first two Kirchnerist presidencies in Argentina with the first two PT-led governments in Brazil. While these governments initially adopted accommodation strategies, political crises subsequently disturbed the coexistence of media and government, triggering divergent responses. The study offers an account of media policy options and shifts based upon (i) constraints stemming from political-structural variables, (ii) governmental perceptions of oppositional media power and of civil society allies' strength and (iii) learning from critical junctures that reshaped policy preferences. In sum, the article provides insights into the ways the media realm has become an arena of political struggle in Latin America.
Este artigo examina os fatores determinantes das estratégias governamentais em relação a agentes dominantes da mídia sob a luz do crescente questionamento do papel da mídia na política democrática. Comparam-se os dois primeiros mandatos Kirchneristas na Argentina com os dois governos liderados pelo PT no Brasil. Enquanto estes governos inicialmente adotaram estratégias de acomodação, crises políticas ulteriormente abalaram a coexistência entre mídia e governo, servindo de gatilho para reações divergentes. O estudo oferece uma apresentação das opções e mudanças da política em relação à mídia baseadas em (i) limitações decorrentes de variáveis político-estruturais, (ii) percepções governamentais em relação ao poder da mídia oposicionista e da força de aliados da sociedade civil, e (iii) aprendizado a partir de momentos críticos que reorganizaram as preferências de política. Em síntese, o artigo oferece insights sobre as maneiras pelas quais o campo da mídia tornou-se uma arena de disputa política na América Latina.
