México
Este texto tiene como objetivo visibilizar cómo en numerosas ocasiones, los arquitectos proponen viviendas progresivas que sirven como soporte de procesos de transformación y crecimiento habitacional, realizados por los usuarios; y que, si el sistema constructivo o estructural propuesto es fácilmente asimilable e interpretable por sus habitantes, estos pueden llegar a realizar propuestas mucho más complejas en términos espaciales, sociales y de uso que las planeadas inicialmente por sus diseñadores. Para aseverar esto, a partir de los textos de De Certeau y Bamba y Costa, y tomando como caso de estudio las Casas que crecen de Ramírez Vázquez, se analizan gráficamente las tácticas de intervención de este espacio habitable (apropiaciones, delimitaciones, negociaciones y crecimientos) desde su propuesta original de 1962 hasta su estado actual 57 años después, entendiendo la apropiación del espacio habitable por parte de sus usuarios como un proceso que estimula su bienestar individual y social.
The purpose of this text is to make visible how, on numerous occasions, architects propose progressive dwellings that serve as a support for processes of housing transformation and growth, carried out by the users; and that, if the proposed constructive or structural system is easily assimilated and interpreted by its inhabitants, they can come up with much more complex proposals in spatial, social and use terms than those initially planned by their designers. To assert this, based on the texts by De Certeau and Bamba and Costa, and taking as a case study Growing Houses (Casas que crecen) by Ramírez Vázquez, we graphically analyze the intervention tactics of this living space (appropriations, delimitations, negotiations and growth) from its original proposal in 1962 to its current state 57 years later, understanding the appropriation of the living space by its users as a process that stimulates their individual and social wellbeing
Este texto visa tornar visível como é que os arquitetos, em inúmeras ocasiões, propõemcasas progressivas que servem de suporte a processos de transformação e crescimento habitacional, levados a cabo pelos próprios utilizadores; e que, caso da construção ou sistema estrutural proposto ser facilmente assimilado e interpretável pelos seus habitantes, eles podem chegar a propostas muito mais complexas em termos espaciais, sociais e de uso do que as inicialmente planejadas por seus projetistas. Para afirmá-lo, a partir dos textos de De Certeau e de Bamba e Costa, e como estudo de caso as Casas que crescem de Ramírez Vázquez, são analisadas graficamente as táticas de intervenção deste espaço habitável (apropriações, delimitações, negociações e crescimentos) a partir da sua proposta original em 1962 ao estado atual, 57 anos depois, entendendo a apropriação do espaço habitável por seus utentes como um processo que estimula seu bem-estar individual e social