Reino Unido
El 20 de noviembre de 2016, residentes de la provincia del Gran Chaco en el sudeste de Bolivia votaron por referéndum popular para aprobar una estatua que establecía al Gran Chaco como la primera región autónoma de Bolivia. Este artículo examina la construcción de la autonomía regional en el Chaco como un ejemplo de cómo identidades, territorio y poder político están siendo re-mapeados en la intersección de un modelo de desarrollo extractivista y visiones encontradas de un estado plurinacional. Se expone cómo las demandas de larga data de las élites del Chaco por un repartimiento fijo de las ganancias del gas ganaron apoyo de parte del gobierno del Movimiento al Socialismo bajo la forma de plurinacionalización como una forma de consolidar su propio poder en el Chaco. También considera las implicaciones de la autonomía regional para los pueblos indígenas del Chaco que han adquirido una representación significativa al interior de la nueva asamblea autónoma regional, al tiempo que sus propias visiones de autonomía regional son hechas a un lado por una agenda del desarrollo extractivista.
Em 20 de novembro de 2016, os residentes da província do Gran Chaco, no sudeste da Bolívia, votaram por referendo popular para aprovar um estatuto que estabeleceu o Gran Chaco como a primeira região autônoma da Bolívia. Este artigo examina a construção da autonomia regional no Chaco como um exemplo de como identidades, território e poder político estão sendo remapeados na intersecção de um modelo de desenvolvimento extrativista e visões concorrentes de um estado plurinacional. Eu mapeio como as demandas de longa data das elites do Chaco por uma parcela fixa dos royalties do gás ganharam o apoio do governo do Movimento pelo Socialismo sob o pretexto de plurinacionalismo como meio de consolidar seu próprio poder no Chaco. Também considero as implicações da autonomia regional para os povos indígenas do Chaco, que alcançaram uma representação significativa na nova assembleia regional autônoma, ao mesmo tempo em que veem suas próprias ideias de autonomia territorial marginalizadas por uma agenda de desenvolvimento extrativista.
On 20 November 2016, residents of Gran Chaco Province in south-east Bolivia voted by popular referendum to approve a statute that established Gran Chaco as Bolivia's first autonomous region. This article examines regional autonomy in the Chaco as an example of how identities, territory and political power are being remapped at the intersection of an extractivist development model and competing visions of a plurinational state. I chart how regional autonomy, an elite-led project centred on demands for a fixed share of departmental gas royalties, has been institutionalised under the framework of plurinationalism and used to bolster central state power in this gas-rich region. The article considers the historical evolution of this regionalist project, its intersection with broader processes of state formation under the Movimiento al Socialismo (Movement towards Socialism, MAS) government and its implications for the Chaco's Indigenous peoples, who have achieved significant representation within the regional assembly while seeing their own visions of territorial autonomy sidelined by an extractivist development agenda.