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María José del Pino Espejo 
, Ligia Sánchez Tovar, Diana Elvira Soto Arango, Karina Villalba
Objetivo:Develar nudos críticos que afronta el personal técnico, que laboran en los Centros de Emergencia Mujer (CEM) del Perú, al momento de atender a las mujeres víctimas de violencia de género.
Originalidad/aporte: Se aporta información valiosa sobre la asistencia, en los CEM, a las mujeres víctimas de violencia de género. Esta información es de gran utilidad para la toma de decisiones, dirigidas a mejorar la labor y efectividad de la actuación de los técnicos/as en los centros. Se pone en evidencia una situación poco estudiada que sirve de referencia para otras realidades, en el ámbito internacional latinoamericano.
Método: Se desarrolló una investigación de campo, desde una aproximación cualitativa. Participaron en el estudio 41 técnicos/as de los Centros de Emergencia Mujer (CEM) del Perú. Los resultados revelaron que los nudos críticos, percibidos por el personal técnico, fueron: trabajar con limitaciones materiales y de desplazamiento, la sobrecarga de trabajo que dificultaba la atención de las víctimas, las dilaciones en el tratamiento de los casos de violencia de género y la revictimización de la persona agredida. Además, lidiar con un marco cultural machista que enmascara las situaciones y con la diversidad religiosa y lingüística.
Conclusiones: Se concluye que es necesario hilar hacia una mirada de la violencia de género permeada por un enfoque de ciudadanía y justicia de género que vertebre la atención a la víctima, orientados bajo los principios de igualdad, respeto a los derechos humanos y defensa de la diversidad cultural, sin incurrir en una actuación paternalista.
Objective: To understand critical issues faced by the technical staff working in the Women's Emergency Centers (CEM) in Peru, when assisting women victims of gender violence. Originality/support: Valuable information is provided on the assistance provided to women victims of gender-based violence in the MECs. This information is very useful for decision making, aimed at improving the work and effectiveness of the performance of the technicians in the centers. It highlights a situation that has been little studied and serves as a reference for other realities in the international Latin American context.
Method: A qualitative research approach was used to inform the proposed aims. Forty-one technicians from the Women's Emergency Centers (CEM) in Peru participated in the study. The results revealed that the critical issues perceived by the technical staff were working with material and travel limitations, work overload that made it difficult to care for victims, delays in the treatment of cases of gender-based violence and revictimization of the victim. In addition, dealing with a macho cultural framework that masks the situations and with religious and linguistic diversity.
Conclusions: It is concluded that it is necessary to view gender violence with a focus on citizenship and gender justice that under the principles of equality, respect for human rights and defense of cultural diversity, without incurring in a paternalistic action.
Objectivo: Revelar as questões críticas enfrentadas pelo pessoal técnico que trabalha nos Centros de Emergência para Mulheres (CEM) no Peru, ao prestar assistência às mulheres vítimas de violência baseada no género.
Originalidade/apoio: É fornecida informação valiosa sobre a assistência prestada às mulheres vítimas de violência baseada no género nos MECs. Esta informação é muito útil para a tomada de decisões, com vista a melhorar o trabalho e a eficácia das acções dos técnicos nos centros. Salienta uma situação que tem sido pouco estudada e serve de referência para outras realidades na esfera internacional da América Latina.
Método: A investigação de campo foi levada a cabo utilizando uma abordagem qualitativa. Quarenta e um técnicos dos Centros de Emergência para Mulheres (CEM) no Peru participaram no estudo. Os resultados revelaram que as questões críticas percebidas pelo pessoal técnico foram: o trabalho com limitações materiais e de viagem, uma sobrecarga de trabalho que dificultou o atendimento às vítimas, atrasos no tratamento dos casos de violência baseada no género e a re-victimização da pessoa agredida. Além disso, lidar com um quadro cultural machista que mascara as situações e com a diversidade religiosa e linguística.
Conclusões: Conclui-se que é necessário avançar para uma visão da violência baseada no género permeada por um enfoque na cidadania e na justiça de género que estrutura a atenção à vítima, orientada sob os princípios da igualdade, respeito pelos direitos humanos e defesa da diversidade cultural, sem incorrer numa acção paternalista.
