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Daisy Astrid Valdivieso, Aldrin Espín León, Juan Manuel Guzmán, Johana Elízabeth Vargas López
Ingresar a la comunidad de Pucahuaico es el encuentro con las voces silenciosas de adultos/as mayores. Es sobre esta población que el artículo propone algunas reflexiones sobre la violencia simbólica inmersa en la calidad de vida, en el abandono, soledad, pobreza, condición física y de salud, afectando el ejercicio de sus derechos y dignidad, evidenciados en la complejidad social, su interrelación con la comunidad, el acceso a servicios, vivienda, alimentos, lengua de origen y desempleo que permanece invisible y naturalizado en las prácticas diarias.
En este sentido, el estudio realizado durante el período 2019- 2020, analiza estas condiciones en dos momentos; el primero a través de una encuesta sociocontextual de percepción sobre la violencia y el segundo a través de historias de vida en grupos focales de adultos/as mayores que reflejan que la percepción de la violencia simbólica permanece casi imperceptible en su calidad de vida. Así, el interés de socializar y visibilizar su realidad, para interpelar al Estado ecuatoriano sobre una política pública adecuada en temas de prevención, mecanismos de protección, promoción de los derechos humanos y garantías efectivas en favor del adulto/a mayor, que permitan recuperar sus voces, su memoria e identidad como parte del compromiso y de la corresponsabilidad social.
Los resultados señalan la presencia de enfermedades crónicas propias de la vejez, abandono familiar, desánimo, depresión y soledad en la población de adultos mayores, así como la ausencia del estado en la atención de la salud. Hay evidencia de discriminación basada en su etnia y en la edad, así como explotación laboral por actividades de cuidado no remuneradas, discriminación que en su mayoría proviene de su propio entorno familiar y de su comunidad. Por otra parte, los resultados señalan reflejan un proceso de a culturización basado en la idea peyorativa de ser indígena, lo que se expresa en la presión social al interior de las familias para dejar atuendos, lenguaje e idiosincrasia proveniente de los pueblos originarios, por otro lado, una corriente de recuperación de la identidad cultural desde los colectivos presentes y el gobierno local.
Entering the community of Pucahuaico is the encounter with the silent voices of the elderly. It is on this segment of the population that the present article proposes some reflections on the symbolic violence immersed in the quality of life, abandonment, loneliness, poverty, physical fitness and overall health condition that affects the exercise of this segment’s rights and dignity. This is evidenced in the complex social fabric, its relationship with the community, access to services, housing, food, native language and unemployment that remains invisible yet applied in daily practices.
In this sense, the study carried out during the period of 2019-2020 analyzes these conditions in two specific periods of time; the first one being through a socio-contextual survey of perception about violence and, the second one, through real life stories in focus groups of older adults that reflect how the perception of symbolic violence remains almost imperceptible to their quality of life. As a result, the need and interest of socializing and making their reality visible surfaces, as well as the need to question the country of Ecuador on an adequate public policy on issues of prevention, protection mechanisms, promotion of human rights and effective guarantees in favor of the elderly, which allow their voices to recover, their memory and identity as part of the commitment and social co-responsibility.
The results indicate the presence of chronic diseases typical of the old age, family abandonment, discouragement, depression and loneliness in the elderly population, as well as the absence of the country’s health care for this sector of the population. There is evidence of discrimination based on ethnicity and age, as well as labor exploitation when they are not paid while they provide care services such as babysitting, housekeeping, cooking, etc., discrimination that mostly comes from their own relatives and surrounding community. On the other hand, the results indicate that they reflect a process of acculturation based on the pejorative idea of being indigenous, which is expressed in the form of social pressure within their own families such as to stop wearing their native cultural attire, native language and idiosyncrasies coming from the native peoples, but on the other side, a current of recovery of cultural identity from the country’s government agencies present and the local government as well.
O artigo propõe algumas reflexões sobre a violência simbólica imersa na qualidade de vida de idosos, no abandono, solidão, pobreza, condição física e de saúde, que afetam o exercício de seus direitos e dignidade, evidenciados na complexidade social, sua inter-relação com a comunidade, o acesso a serviços, moradia, alimentos, idioma de origem e desemprego que permanece invisível e naturalizado nas práticas diárias.
O estudo, realizado entre 2019 e 2020, analisa estas condições em dois momentos: o primeiro, através de uma pesquisa sociocontextual de percepção sobre a violência; o segundo, através de histórias de vida em grupos focais de idosos que refletem que a violência simbólica permanece quase imperceptível em sua qualidade de vida. Por isso, o interesse de socializar e visibilizar sua realidade para interpelar o Estado equatoriano sobre uma política pública adequada em temas de prevenção, mecanismos de proteção, promoção dos direitos humanos e garantias efetivas a favor do idoso, que permitam recuperar suas vozes, memória e identidade como parte do compromisso e da corresponsabilidade social.
Os resultados indicam a presença de doenças crônicas mais frequentes na velhice, o abandono familiar, o desânimo, a depressão e a solidão na população idosa, bem como a ausência do Estado na atenção à saúde. Existe evidência de discriminação em função da etnia e da idade, assim como de exploração laboral por atividades de cuidado não remuneradas, discriminação que, em sua maioria, é proveniente de seu próprio entorno familiar e de sua comunidade. Por outro lado, os resultados refletem um processo de aculturação baseado na ideia pejorativa de ser indígena, o que se expressa na pressão social dentro das famílias para abandonar vestimentas, linguagem e idiossincrasia proveniente dos povos originários. Ademais, uma corrente de recuperação da identidade cultural desde os coletivos presentes e do governo local.
