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Valentina Elisa Hernández Segura
La justicia y la reparación en derechos humanos por terrorismo de Estado es aún, a 46 años del golpe de Estado cívico militar, un tema pendiente, en el que el Estado de Chile no ha logrado responder a las expectativas de las víctimas.
Este artículo sintetiza la percepción de personas víctimas de prisión política y tortura, calificados por la Comisión Valech, y las tensiones que emanan de las políticas implementadas, en contraste con las expectativas sostenidas por las víctimas. Para ello se utilizó una metodología cualitativa, con entrevistas semiestructuradas, lo que permitió categorizar la información en las dimensiones abordadas en la investigación.
Dentro de los hallazgos más relevantes se encuentra la reparación condicionada al castigo penal de los responsables, la valoración mayormente negativa de los mecanismos de reparación, la impunidad como una limitante clave para el desarrollo de la reparación y la necesidad de evaluar los procesos reparatorios por parte de los mismos afectados.
A justiça e a reparação em Direitos Humanos por causa do terrorismo do Estado é ainda, a 46 anos do golpe do Estado Cívico Militar um tema pendente em que o Estado do Chile não conseguiu responder as expectativas das vítimas.
Este artigo sintetiza a percepção das pessoas que foram vítimas de prisão política e tortura qualificada pela comissão Valech e as tensões que emanam das políticas implementadas no contraste as expectativas sustentadas pelas vítimas. Para isso utilizou-se uma metodologia qualitativa com entrevistas semiestruturadas, permitindo categorizar as informações nas dimensões abordadas na pesquisa.
Entre os achados mais relevantes está o reparo condicionado à punição criminal dos responsáveis, a avaliação principalmente negativa dos mecanismos de reparação, a impunidade como uma limitação chave para o desenvolvimento do reparo e a necessidade de avaliar os processos reparatórios por das pessoas afetadas.
Justice and reparations for human rights violations is still a pending topic, even now, 46 years after the state terrorism arising from the civil-military coup d’état. In spite of demands, the Chilean government has not adequately responded to victims’ expectations regarding criminal justice for those responsible forthe human rights violations.This article summarizes the perception of the people who were victim to political imprisonment and torture, qualified by the Valech Report, and tensions generated by the policies implemented in contrast to the expectations held by the victims. For this purpose, a qualitative methodology with semi-structured interviews was applied. This allowed for the categorization of information on the different aspects addressed in the study. Among the most important findings are reparations conditioned upon the criminal liability of the culprits, the mostly negative perception on reparation mechanisms, impunity as a key limitation to the development of repairs, and the need for the victims themselves to evaluate the reparation processes.
