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Bolivia
Un sujeto social en construcción, tanto en su integridad individual y grupal, con grupos de referencia concretos e imaginarios, es centro de las reflexiones políticas, económicas, sociales y educativas de un país, aunque las instituciones en la que éste se desenvuelve hagan poco por él. Hoy en día, los jóvenes representan un gran porcentaje de la población global total. Se estima que hay más de mil millones de jóvenes entre las edades de 15 a 24 años, constituyendo casi un quinto de la población mundial. En nuestro país, Bolivia, un poco más de dos millones se encuentra entre los 12 y 25 años, gran parte de ellos no encuentra una fuente de trabajo y tampoco un centro de estudios. Este grupo social conocido como los “ni-ni” (jóvenes que ni trabajan ni estudian) en Bolivia llegan a los 200 mil, pero, a diferencia de las grandes ciudades, adoptan esta situación no tanto por decisión propia, sino porque no encuentran una oportunidad. Es este panorama, se suma que estos jóvenes no tienen experiencia de trabajo ni formación o entrenamiento. Este contexto político, económico y social, sumado a los cambios de las últimas décadas, influye decisivamente en la conducta y decisiones de los jóvenes de nuestro país. Es en este conjunto de fenómenos interrelacionados que este artículo se propone profundizar.
A social subject under construction, both in its individual and group integrity, with concrete and imaginary reference groups, is at the center of the political, economic, social and educational reflections of a country, although institutions in which it operates do little about. Today, young people represent a large percentage of the total global population. It is estimated that there are more than one billion young people between 15 and 24 years old, constituting almost one-fifth of the world’s population. In our country, Bolivia, a little more than two million are between 12 and 25 years old, most of them are not able to find a source of work or a center of studies. In Bolivia, this social group known as the “ni-ni” (“neither-nor,” young people who neither work nor study) reaches 200,000, but unlike big cities, they live in this situation, not by their own decision, but because they do not find an opportunity. This situation gets worst since these young people have no work experience and lack of training or formation. This political, economic and social context, added to the changes of the last decades, has a decisive influence on the behavior and decisions of young people in our country. This article is aimed at deepening into this set of interrelated phenomena.
Um sujeito social em construção, tanto na sua integridade individual e grupal, com grupos de referência concretos e imaginários, é centro das reflexões políticas, econômicas, sociais e educativas de um país, embora as instituições nas que este atua façam pouco por ele. Na atualidade, os jovens representam uma grande porcentagem da população global total. Estimase que haja mais de mil milhões de jovens entre as idades de 15 a 24 anos, constituindo quase um quinto da população mundial. Em nosso país, a Bolívia, um pouco mais de dois milhões encontram-se entre os 12 e 25 anos, grande parte deles não encontra uma fonte de trabalho nem um centro de estudos. Este grupo social conhecido como os “nem-nem” (jovens que nem trabalham nem estudam) na Bolívia chegam aos 200 mil, mas ao contrário das grandes cidades, adotam esta situação não simplesmente por decisão própria, mas porque não encontram uma oportunidade. Neste panorama, soma-se o fato de estes jovens não terem experiência de trabalho e a falta de formação ou treinamento. Este contexto político, econômico e social somado às mudanças das últimas décadas influi decisivamente na conduta e decisões dos jovens de nosso país. É este conjunto de fenômenos inter-relacionados, que este artigo se propõe aprofundar
