Acceso usuarios
Migdelina Andrea Espinoza Romero, José Raúl Rodríguez Jiménez, Daniela Pierson
El propósito de este trabajo fue explorar las relaciones entre profesores universitarios y estudiantes de educación superior que se identifican como lesbianas, gays, bisexuales, travestis, transexuales, transgénero, intersexuales, queers y con otras orientaciones e identidades no heterosexuales (LGBT+). Tres dimensiones teórico-metodológicas permitieron explorar: a) las experiencias estudiantiles de los universitarios LGBT+, considerando la relación entre ellos y sus profesores; b) las apreciaciones sobre el establecimiento académico, en especial lo relacionado con la diversidad sexual de los estudiantes; y c) aspectos sobre su identidad sexual. Se diseñó un estudio de caso con alcance descriptivo y la información empírica que lo respaldó provino de 31 entrevistas realizadas a estudiantes de educación superior LGBT+, inscritos en 11 instituciones de educación superior de Sonora, México. Los hallazgos indican que los profesores abusan de su poder como docentes: imponen relaciones heteronormativas en el salón de clase, discriminando y despreciando a los estudiantes LGBT+, lo cual los afecta académica y emocionalmente. Sólo en pocos casos, los profesores desarrollaron prácticas pedagógicas inclusivas de la diversidad sexual. Este estudio evidenció que ser estudiante LGBT+ afecta negativamente el aprendizaje de estos alumnos, debido a que el respeto a su diversidad, derecho humano fundamental, se ve comprometido por su orientación sexual, teniendo como resultado un trato indigno y desigual en las instituciones de educación de superior. Gobiernos e instituciones deben impulsar acciones para la integración plena de estos estudiantes a los espacios académicos, donde se reconozcan y respeten sus derechos. En estas posibles acciones, la figura del profesor es especialmente importante, puesto que es un actor clave para que la inclusión de los estudiantes LGBT+ a los espacios universitarios pueda llevarse a cabo de manera satisfactoria.
This paper aims to explore the interactions between university professors and higher education students who identify as lesbian, gay, bisexual, transsexual, transgender, intersex, queer and other non-heterosexual identities or orientations (LGBT+). Three theoretical-methodological dimensions are used to explore: a) the academic experiences of LGBT+ university students and the interactions with their university professors; b) the institutional and academic approaches towards sexual diversity in the student population; and c) aspects of their sexual identity. A descriptive case study was designed and the empirical information that supported it came from 31 interviews conducted with LGBT+ university students, enrolled in 11 higher education institutions in Sonora, Mexico.
The findings indicate professors abuse their power as teachers: they impose heteronormative interactions in the classroom, discriminating against and acting hostile towards LGBT+ students, negatively affecting them in academic and emotional ways. Only in a few cases, professors displayed inclusive pedagogical practices in front of sexual diversity.
This study shows that being an LGBT+ student negatively affects their learning, because respect for their diversity, a fundamental human right, is compromised by their sexual orientation, resulting in an unequal treatment in higher education institutions. Governments and institutions must promote actions for the full integration of these students into academic spaces, where their rights are recognized and respected. In these possible actions, the role of the professor is especially important, because it's a key actor for the successful inclusion of LGBT+ students in higher education institutions.
O objetivo deste trabalho foi explorar as relações entre professores universitários e estudantes do ensino superior que se identificam como lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, intersexuais, queer e com outras orientações e identidades não heterossexuais (LGBT+). Três dimensões teórico-metodológicas permitiram explorar: a) as experiências discentes de universitários LGBT+, considerando a relação entre eles e seus professores; b) as avaliações sobre o estabelecimento acadêmico, especialmente aquelas relacionadas à diversidade sexual dos alunos; ec) aspectos de sua identidade sexual. Foi elaborado um estudo de caso de âmbito descritivo e as informações empíricas que o suportaram provêm de 31 entrevistas realizadas com estudantes LGBT+ do ensino superior, matriculados em 11 instituições de ensino superior em Sonora, México. Os resultados indicam que os professores abusam do seu poder: impõem relações heteronormativas em sala de aula, discriminando e desprezando os alunos LGBT+, o que os afeta academicamente e emocionalmente. Apenas em alguns casos os professores desenvolveram práticas pedagógicas inclusivas de diversidade sexual. Este estudo mostrou que ser aluno LGBT+ afeta negativamente a aprendizagem desses alunos, pois o respeito à sua diversidade, direito humano fundamental, fica comprometido pela orientação sexual, resultando em tratamento indigno e desigual nas instituições de ensino de superior. Governos e instituições devem promover ações para a integração plena desses alunos nos espaços acadêmicos, onde seus direitos sejam reconhecidos e respeitados. Nessas ações possíveis, a figura do professor é especialmente importante, pois é um ator fundamental para que a inserção de alunos LGBT + nos espaços universitários seja realizada de forma satisfatória.
