Acceso usuarios
José David Zaldívar Rojas, Francisco Cordero Osorio
En el presente artículo se aborda como problemática, la falta de vinculación que existe entre los saberes de la gente y la matemática escolar. Se afirma que lo anterior genera un fenómeno de opacidad del Cotidiano de la Gente y sus usos del conocimiento matemático; esto es, no se consideran otras funciones sociales del conocimiento matemático en escenarios diferentes al escolar. Para evidenciar dicho fenómeno, se construye evidencia empírica a partir del análisis de formas culturales de saberes relativas al uso de las gráficas en una situación de movimiento, que la matemática escolar opaca, al encontrarse contenidas en argumentaciones no convencionales. Se conforma así un marco de referencia del uso de la gráfica que resignifica a la trayectoria y a la curva y donde la búsqueda de la permanencia y de invariantes en las cosas que varían, conforma la argumentación propia de los saberes matemáticos de la gente y, sin embargo, opaco en la matemática escolar.
This paper addresses the issue of the lack of connection between people’s knowledge and school mathematics. It is stated that this issue generates a phenomenon of opacity in People’s Daily Life and the uses of mathematical knowledge; this means that other social functions of the mathematical knowledge apart from school environments are not considered. To highlight this phenomenon, empirical evidence is built from the analysis of cultural forms of knowledge concerning the uses of graphs in a movement situation; this evidence is overshadowed by school mathematics because they are immerse in non-conventional argumentations. A reference framework of the uses of graphs that resignifies trajectory and curve is then conformed; in this framework the search for permanence and invariants when things vary conforms a proper argumentation of people’s mathematical knowledge that is, however, obscured in school mathematics.
Neste artigo, a ausência de diálogo entre saberes populares e a matemática da escola, são abordadas como uma problemática. Afirma-se que o exposto, gera um fenômeno de opacidade em relação ao conhecimento matemático na cotidianidade, na medida em que, outras funções sociais deste conhecimento não são consideradas em cenários diferentes da escola. Para evidenciar esse fenômeno, a evidência empírica é trabalhada e desenvolvida em uma análise de formas culturais relacionadas ao uso de gráficos matemáticos implementados em uma situação de movimento. No entanto, a matemática da escola turva tal evidência, porque essas formas são encontradas em argumentos não convencionais. Assim, forma-se um quadro de referência para o uso do gráfico que ressignifica a trajetória e a curva, onde a busca de permanência e de invariáveis nas coisas que variam, formando a argumentação própria dos conhecimentos matemáticos populares, embora, estes sejam ofuscados pela matemática da escola.
