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María Carolina Restrepo Gómez
Este artículo explora desde el marco de la asamblea comunitaria, cómo los sujetos en colectivo se sitúan en una resistencia y a través de la defensa de sus territorios se encuentran y autodefinen a partir de sus raíces y valores intersubjetivos. México ha registrado una creciente presencia de proyectos extractivos en poblaciones tradicionalmente rurales, los cuales han generado procesos de resistencia por parte de las comunidades. Estos procesos han implicado luchas desde espacios jurídicos, políticos y organizativos. Las comunidades han encontrado en la asamblea comunitaria un espacio para la consolidación y articulación de resistencias contra los proyectos extractivos en sus territorios. El análisis aterriza en el estudio de caso de la comunidad de Tetela de Ocampo en México y explora los hallazgos a partir de la teoría de la deliberación de Jürgen Habermas y Jon Elster.
This article explores, from the standpoint of the community assembly, how subjects collectively position themselves to resist and, through the defense of their territories, find and define themselves on the basis of their roots and intersubjective values. Mexico has witnessed a growing presence of extractive projects in traditionally rural populations, which have sparked resistance among local communities. These processes have implied struggles in legal, political and organizational spaces. The communities have found in the community assembly a space for consolidating and organizing resistance against extractive projects in their territories. The analysis focuses on the case study of the Tetela de Ocampo community in Mexico and explores the findings based on the deliberation theory of Jürgen Habermas and Jon Elster.
Este artigo explora, a partir da estrutura da assembleia comunitária, como os sujeitos se situam coletivamente em resistência e como se encontram e se definem com base em suas raízes e valores intersubjetivos através da defesa de seus territórios. O México registrou uma presença crescente de projetos extrativos em povoados tradicionalmente rurais, o que tem gerado processos de resistência por parte das comunidades. Estes processos provocaram lutas em espaços jurídicos, políticos e organizacionais. As comunidades encontraram na assembleia comunitária um espaço para a consolidação e a articulação da resistência contra projetos extrativistas em seus territórios. A análise se concentra no estudo de caso da comunidade de Tetela de Ocampo, no México, e explora as conclusões baseadas na teoria da deliberação de Jürgen Habermas e Jon Elster.
