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Zoila Ponce de León Seijas
La reforma aprobada en Perú en 2009 durante un gobierno de derecha se diferencia de otros intentos similares en la región para expandir el acceso a la salud. Los partidos de izquierda en Perú fueron extremadamente débiles durante la hechura de esta política pública y los partidos políticos no eran programáticos. Basado en trabajo de campo original, este artículo demuestra cómo los partidos que carecían de valores centrales uniendo a sus líderes y no tenían compromiso con la reforma de salud no se preocuparon por la definición de especificaciones relacionadas con el financiamiento e implementación de la misma. Más bien, los tecnócratas dominaron el proceso, lo que, junto a la falta de compromiso de parte de actores políticos claves, llevó a una política pública pobremente especificada y a una implementación deficiente.
A reforma aprovada no Peru em 2009 durante um governo de direita se desvia de tentativas semelhantes na região de expandir o acesso à saúde. Os partidos de esquerda no Peru foram extremamente fracos durante o processo de formulação de políticas públicas e os partidos políticos se comportavam de maneira não programática. Com base em pesquisa de campo original, este artigo demonstra como partidos que careciam de valores fundamentais para unir seus líderes e não tinham compromisso com a reforma de saúde não se importaram com a definição de especificações a respeito de financiamento e implementação. Em vez disso, os tecnocratas dominaram o processo de formação de políticas, o que, acompanhado pela falta de compromisso dos principais atores políticos, levou a uma política pública mal especificada e implementação deficiente.
The reform approved in Peru in 2009 during a right-wing government deviates from similar attempts in the region to expand access to healthcare. Left-wing parties in Peru were extremely weak during the policy-making process and the political parties were non-programmatic. Based on original field research, this article demonstrates how parties that lacked core values uniting their leaders and had no commitment to the health reform did not care for the definition of specifications regarding funding and implementation. Instead, technocrats dominated the process of policy formation, which, accompanied by the lack of commitment from key political actors, led to poorly specified policy and deficient implementation.
