Alex Fernandes Magalhães, Luiz Alex Silva Saraiva
In this essay, the objective is to reflect on the complexity inherent to socio-organizational spaces, seeking to overcome the subject x collectivity dichotomy to encompass phenomena in a broader way to avoid reductionist organizational analysis. For this, classical authors in the Social Sciences are listed for a dialogue about socio-organizational dynamics articulating subjects and their practices organizations and effects to interrelationships between agents that, in turn, crystallize in an institutional dimension and serve contradictorily to the subjective productions in the midst of socialization spaces. We adopt a critical perspective for addressing socio-historical character to the object of analysis, as well as for considering elementary contradictions in its everyday expression and processuality. Main contributions are around complexity as a mark of the conditions of social and subjective production, guiding future works not to simplify them, considering the conceptual variability about what is taken by social organization and its interpretations.
Nesse ensaio, o objetivo é refletir sobre a complexidade inerente aos espaços sócio-organizacionais buscando superar a dicotomia sujeito X coletividade para abarcar os fenômenos de modo ampliado para evitar análises organizacionais reducionistas. Para tanto, elencam-se autores clássicos nas Ciências Sociais para um diálogo sobre a dinâmica sócio-organizacional articulando os sujeitos e suas práticas nas organizações e efeitos das inter-relações entre agentes que, por sua vez, cristalizam-se em dimensão institucional e servem, contraditoriamente, às produções subjetivas em meio aos espaços de socialização. Consideramos crítica a perspectiva aqui adotada por se voltar ao caráter sócio-histórico do objeto de análise, assim como por considerar contradições elementares na sua expressão e processualidade cotidianas. As principais contribuições se situam em torno da complexidade como marca das condições de produção social e subjetivas, orientando futuros trabalhos a não simplificá-las, considerando a variabilidade conceitual acerca do que se toma por organização social e suas interpretações.