El artículo explora las barreras de acceso en las familias migrantes a la escolarización primaria,que parten de la propia institución escolar yse acentúan en el momento de la llegada. A partir de una metodología cualitativa de entrevistas a responsables de centros de alta concentración escolar (CAC) y familias migrantes en la ciudad de Granada, analizamos los discursos en torno a las políticas educativas que regulan la oferta de plazas escolares y normativa que condiciona la elección familiar. Analizamos también la influencia al respecto de los propios centros escolares en su papel de receptores de alumnado y de gestores de oferta de plazas vacantes y servicios especializados –con especial consideración de las peculiaridades de la red concertada de centros-. Los resultados obtenidos muestran las “barreras institucionales” que enfrentan las familias a la hora de elegir un colegio por su condición migratoria, a un doble nivel: estructural o sistémico, debido a la normativa de acceso que penaliza en mayor grado a estas familias, y particular, como consecuencia de prácticas discriminatorias de determinados centros escolares hacia ellas.
Thisarticle explores the barriers of access in migrant families to primary education,starting from the school institution itself and exacerbated upon arrival. Based on qualitative methodology of interviews to directors of schools of high immigrant concentration and migrant families in Granada, we analyze the discourses on educational policies in charge of the offer and demand for school vacancies and system regulations conditioning school choice. We also discuss the influence of the schools themselves in their role as students’ hosts and on their increasing autonomy to manage schooling vacancies and provide specialized education –special mention to charter schools-. Results obtained show the “institutional barriers”faced by families because of their migratory status when choosing school for their children, at two levels: structural or systemic, due to access regulations that penalize these families to a greater degree; and in particular, as a consequence of discriminatory practices of certain schools towards them.
O artigo explora as barreiras de acesso das famílias migrantes ao ensino primário,que começam na própria instituição escolar e se acentuam na chegada. Utilizando uma metodologia qualitativa baseada em entrevistas com os responsáveis dos Centros de Alta Concentração (CAC) e famílias migrantes na cidade de Granada, analisamos os discursos em torno das políticas educacionais que regulam a oferta de vagas escolares e dos regulamentos que condicionam a escolha das famílias. Analisámos também a influência das próprias escolas no seu papel de receptoras de alunos e gestores de vagas e serviços especializados -com especial consideração pelas peculiaridades da rede concertada de escolas -. Os resultados obtidos mostram as “barreiras institucionais”que as famílias enfrentam quando escolhem uma escola devido ao seu statusmigratório, em dois níveis:estrutural ou sistémico, devido às regulamentações de acesso que penalizam mais estas famílias, e em particular, como consequência de práticas discriminatórias de certas escolas em relação a elas.