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El objetivo de este artículo es doble. Proponemos desarrollar un marco de análisis de los conflictos laborales abiertos y vincular sus categorías con el abordaje en profundidad de un conflicto laboral concreto. Para esto trabajaremos en primer lugar en la descripción de las resistencias surgidas desde las bases en los espacios de trabajo de una multinacional automotriz, frente a los cambios que intentó implementar la empresa y que afectaron el acceso, las condiciones y la perdurabilidad del trabajo.
En segundo lugar, proponemos un análisis del caso tomando como vía de entrada el conflicto laboral abierto, en el cual las movilizaciones son su forma de visibilización. Compatibilizaremos lo registrado por la base de datos del Observatorio de Conflictos Laborales Córdoba (OCLC), que mide la conflictividad laboral concreta en la provincia, entre 2012 y 2017, con conceptos que provienen de los estudios sobre los movimientos sociales y del marxismo. La operativización de las categorías construidas se combina con su aplicación al caso de estudio: las movilizaciones laborales del sindicalismo de base en una fábrica automotriz de Córdoba en un conflicto abierto por la reincorporación/reinstalación de 119 despedidos. Damos cuenta de los protagonistas, antagonistas, demandas y formatos de las protestas a partir de lo visibilizado en los medios de comunicación y la recuperación del punto de vista de los protagonistas en un estudio etnográfico del conflicto
O objetivo para este artigo é duplo. Propomos desenvolver uma estrutura para a análise dos conflitos trabalhistas abertos e vincular suas categorias à abordagem da profundidade de um conflito de trabalho concreto. Para isso, trabalharemos em primeiro lugar na descrição das resistências decorrentes das bases nos espaços de trabalho de uma multinacional automotiva, contra as mudanças que a empresa tentou implementar e que afetaram o acesso, as condições e a durabilidade do trabalho. Em segundo lugar, propomos uma análise do caso, tomando o conflito trabalhista aberto como uma forma de entrada, na qual as mobilizações são sua forma de visibilidade. Compatibilizaremos o que é registrado pelo banco de dados do Observatório de Conflitos Trabalhistas de Córdoba (OCLC), que mede o conflito trabalhista específico na província, entre 2012 e 2017, com conceitos provenientes de estudos sobre movimentos sociais e marxismo. A operacionalização das categorias construídas é combinada com a sua aplicação ao estudo de caso: mobilizações trabalhistas do sindicalismo básico em uma fábrica de automóveis em Córdoba em um conflito aberto pela reintegração de 19 demissões. Relatamos os protagonistas, antagonistas, demandas e formatos dos protestos com base no que é visível na mídia e na recuperação do ponto de vista dos protagonistas em um estudo etnográfico do conflito.
This article has a double goal. We propose to develop a framework to analyse labour open conflicts and link its cathegories with a deep approach to a specific labour conflict. To reach both purposes, we will work, in first place, in the description of the resistances arised from the bases in a multinational automotive industry’s work-place, confronting changes the company tried to implement, which affected access, conditions and perdurability of work. Secondly, we propose a case analysis taking as an entry point the open labor conflict, in which the mobilizations are its way of visibilization. We compatibilized the database registered by Observatory of Labor Conflicts of Córdoba, which measures the concrete labor conflict in the province between 2012 and 2017, with concepts that come from the studies on social movements and marxism. The built categories operationalization is combined with its enforcement to the study case: labor mobilizations of the base unionism in an automotive factory in Córdoba in a conflict opened by the reinstatement/reinstallation of 19 dismissed workers. We consider protagonists, antagonists, demands and formats of the protests, based on what was made visible in the media and the recovery of the of the protagonists’ point of view in an ethnographic study of the conflict.
