En el marco del proceso de ampliación matricular de la formación docente (en el contexto de la expansión del nivel superior), algunos países de América Latina han desarrollado políticas dirigidas específicamente a la población estudiantil de las instituciones de formación docente. En este artículo analizamos cómo estas políticas traen nuevas preguntas al campo de la formación de maestros y profesores, ligadas a los modos en que se interpela a los “nuevos” estudiantes y sus efectos en la construcción de posiciones docentes. Para ello, abordamos una serie de discursos puestos a circular por organismos internacionales (con marcada influencia en la región), que coinciden en describir a los futuros docentes como sujetos deficitarios. A la vez, recorremos un conjunto de políticas estudiantiles que asumieron orientaciones diversas respecto del derecho a la educación de esas poblaciones y acerca del derecho de sus futuros alumnos. Entendemos que esas políticas y discursos tienen efectos en la configuración de posiciones docentes respecto de la inclusión educativa.
Within the framework of the process of enrollment expansion in teacher training (in the context of the expansion of the higher education level), some Latin American countries have developed specific policies for the student population of teacher training institutions. In this article we analyze how these policies bring new questions to the field of teacher training, linked to the ways in which “new” students are questioned and their effects on the construction of teaching positions. For this, we address a series of speeches from international organizations (with marked influence in the region), which coincide in describing future teachers as deficit subjects. At the same time, we go through a set of student policies that assumed diverse orientations regarding the right to education of these populations and regarding the right of their future students. We understand that these policies and discourses have an effect on the configuration of teaching positions with respect to educational inclusion.
No marco do processo de expansão da matrícula da formação docente (no contexto da expansão do nível superior), alguns países latino-americanos desenvolveram políticas especificamente voltadas para a população estudantil de instituições de formação de docentes. Neste artigo, analisamos como essas políticas trazem novas questões ao campo da formação de docentes, ligadas às formas em que os alunos “novos” são interpelados e seus efeitos na construção de posições docentes. Para isso, abordamos uma série de discursos colocados para circular por organizações internacionais (com influência marcada na região), que coincidem em descrever os futuros docentes como sujeitos deficitários. Ao mesmo tempo, recorremos um conjunto de políticas estudantis que assumiram diversas orientações quanto ao direito à educação dessas populações e ao direito de seus futuros alunos. Entendemos que essas políticas e discursos têm um efeito sobre a configuração das posições docentes em relação à inclusão educacional.