Este artículo examina las políticas lingüísticas destinadas a los escolares de nacionalidad extranjera de reciente incorporación al sistema educativo en España. En primer lugar, ofrecemos una descripción de las políticas y programas de apoyo lingüístico a nivel escolar, y en particular de las denominadas “aulas especiales”. En segundo lugar, haremos un breve análisis de su impacto con la intención de aportar al debate de cómo han podido servir para el desarrollo de procesos de inclusión o para la implementación de formas de exclusión o de segregación de este alumnado. Los resultados revelan que en las aulas especiales no se reconoce el carácter complejo de lo que implica el aprendizaje de la lengua, no cuestionándose la organización escolar. Más bien las medidas se fundamentan en las nociones de compensación y en el enfoque de déficit de los estudiantes de nacionalidad extranjera. El artículo sostiene que mientras las políticas se basen en dichas ideas los estudiantes de nacionalidad extranjera seguirán estando en desventaja y tendrán menos oportunidades educativas. Finalmente, se propone un modelo de escuela que favorezca el apoyo lingüístico no solo para los estudiantes de nacionalidad extranjera sino también como un instrumento de una educación de calidad para todos.
This article examines the linguistic policies aimed at students of foreign nationality recently incorporated into the educational system in Spain. First, we provide a description of language support policies and programs at the school level, and in particular of the so-called “special classrooms.” Secondly, we will make a brief analysis of their impact with the intention to contribute to the debate on how they have been able to serve for the development of inclusion processes or for the implementation of forms of exclusion or segregation of these students. The results reveal that in the special classrooms the complex nature of what the learning of the language implies is not recognized, without questioning the school organization. Rather, the measures are based on the notions of compensation and the deficit approach of students of foreign nationality. The article argues that as long as policies are based on such ideas, students of foreign nationality will continue to be at a disadvantage and will have fewer educational opportunities. Finally, a school model that favors linguistic support not only for students of foreign nationality but also as an instrument of quality education for all is proposed.
Este artigo examina as políticas lingüísticas voltadas para escolares de nacionalidade estrangeira incorporados recentemente ao sistema educacional na Espanha. Em primeiro lugar, oferecemos uma descrição das políticas e programas de apoio ao idioma no nível da escola e, em particular, as chamadas “salas de aula especiais.” Em segundo lugar, faremos uma breve análise de seu impacto com a intenção de contribuir para o debate sobre como eles têm sido capazes de servir para o desenvolvimento de processos de inclusão ou para a implementação de formas de exclusão ou segregação desses alunos. Os resultados revelam que nas salas de aula especiais a natureza complexa do que a aprendizagem de línguas implica não é reconhecida, e a organização da escola não é questionada. Pelo contrário, as medidas baseiam-se nas noções de compensação e na abordagem deficitária dos estudantes de nacionalidade estrangeira. O artigo argumenta que, embora as políticas sejam baseadas em tais ideias, os estudantes de nacionalidade estrangeira continuarão em desvantagem e terão menos oportunidades educacionais. Por fim, propõe-se um modelo de escola que favoreça o apoio linguístico não apenas para estudantes de nacionalidade estrangeira, mas também como instrumento de educação de qualidade para todos.