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Markus-Michael Müller
Este artículo ofrece un análisis de los procesos de construcción discursiva transnacional que permearon a la gobernanza de seguridad latinoamericana en las postrimerías del 9/11. Demuestra que la Guerra Global contra el Terror fue una oportunidad para los productores externos de seguridad y los productores locales alineados con éstos en las Américas para redefinir los problemas latinoamericanos de seguridad a través de la promoción de una epistemología de seguridad militarizada, y sus políticas derivadas, que se centró en las ‘amenazas convergentes’ de la región. Al rastrear las repercusiones discursivas de este replanteamiento epistémico, el artículo muestra que al aprovechar tales discursos, las burocracias militares a lo largo del continente pudieron superar su previa marginación institucional vis-à-vis las agencias civiles. Tal desarrollo contribuyó al renacimiento de los discursos y políticas de contra-insurgencia y contra-terrorismo en la región, permitiendo a países como Colombia y Brasil reposicionarse globalmente al exportar su conocimiento militar para confrontar las amenazas post 9/11 más allá de la región.
This article offers an analysis of the transnational discursive construction processes informing Latin American security governance in the aftermath of 9/11. It demonstrates that the Global War on Terror provided an opportunity for external and aligned local knowledge producers in the security establishments throughout the Americas to reframe Latin America's security problems through the promotion of a militarised security epistemology, and derived policies, centred on the region's ‘convergent threats’. In tracing the discursive repercussions of this epistemic reframing, the article shows that, by tapping into these discourses, military bureaucracies throughout the Americas were able to overcome their previous institutional marginalisation vis-à-vis civilian agencies. This development contributed to the renaissance of counter-insurgency and counter-terrorism discourses and policies in the region, allowing countries such as Colombia and Brazil to reposition themselves globally by exporting their military expertise for confronting post-9/11 threats beyond the region.
Este artigo oferece uma análise dos processos de construção discursivos transnacionais que informaram a governança de segurança da América Latina após os atentados de 11 de Setembro. O artigo demonstra que a Guerra Global contra o Terror providenciou uma oportunidade de alinhamento entre inteligências internacionais e locais nas seguranças internas em grande parte das Américas. Isso se deu com o intuito de re-enquadrar os problemas de segurança da América Latina através da promoção de epistemologia de segurança militarizada e suas políticas derivadas, centrada nas ‘ameaças convergentes’ da região. Ao traçar as repercussões discursivas desse re-enquadramento epistêmico, este artigo mostra que ao acessar estes discursos, burocracias militares em todas as Américas foram capazes de superar sua marginalização institucional anterior em comparação às agências civis. Este desenvolvimento contribuiu para o renascimento de discursos e política de contra-insurgência e contra-terrorismo na região, o que permitiu que países como Brasil e Colômbia se reposicionassem no cenário global através da exportação de seus conhecimentos militares usados para combater ameaças pós 11 de Setembro na região.
