Janara Sousa
El propósito de este artículo es discutir la existencia de la gobernanza global de los medios de comunicación y presentar sus características, los actores sociales involucrados en la gestión y el papel de la sociedad civil. Se presenta como ejemplo la gobernanza de Internet comprendiendo su historia y los arreglos de poder que los actores sociales crean. Los principales hallazgos señalan que hay una gobernanza global de los medios marcada principalmente por el fuerte poder de los llamados países desarrollados y las empresas privadas multinacionales. La sociedad civil, aunque tenga el papel resistencia, tiene desafíos en este escenario para que se convierta en un actor clave en la toma de decisiones o incluso la capacidad de influir en otros actores.
The purpose of this article is to discuss the existence of global media governance and to present its characteristics, the main social actors involved in this governance and the role of civil society. To do so, we present as an example the already known internet governance, including its history and the power arrangements that social actors make up for the network to succeed. As main findings we point out that there is a global media governance marked mainly by the strong power of the so-called developed countries and multinational private companies. Civil society, while playing the role of resistance, has challenges in this arena to become a decisive actor in decision-making or even in the ability to influence other actors.
A proposta deste artigo é discutir a existência de uma governação global da mídia e apresentar suas características, os principais atores sociais envolvidos nesse processo e destacar o papel da sociedade civil. Para tanto, apresentamos como exemplo a já bastante conhecida governação da internet compreendendo sua história e os arranjos de poder que os atores sociais conformam para que a rede tenha êxito. Como principais achados, apontamos que há uma governação global da mídia marcada principalmente pelo forte poder dos Estados ditos desenvolvidos e das empresas privadas multinacionais. A sociedade civil, embora tenha o papel da resistência, tem muitos desafios nesse cenário para se tornar um ator decisivo nas tomadas de decisão ou mesmo na capacidade de influenciar outros atores.