Acceso usuarios
Eliane Schlemmer Grings, Massimo Di Felice
La aparición y evolución de las Plataformas Digitales en diferentes sectores de la sociedad, ha provocado cambios significativos en sus formas de vivir y operar. En educación, el uso y construcción de estas plataformas es una realidad en continua expansión, ahora potenciada por la pandemia, debido a la necesidad de aislamiento físico. Sin embargo, para comprender la evolución de estas plataformas en la educación y las transformaciones que ha provocado en el proceso de enseñanza y aprendizaje, es necesario analizar, además de la evolución tecnológica digital en relación al tipo de conectividad, la comprensión de la educación implícita en su arquitectura. Esta comprensión se evidencia en las posibilidades disponibles para el desarrollo de los procesos de enseñanza y aprendizaje. Proponemos un marco conceptual que nos permite entender las plataformas de interacción digital como una ecología relacional compleja que conlleva una forma de vida comunicativa específica. En este contexto, creamos una tipología que resultó en cuatro modelos principales: Plataformas para brindar y acceder a contenidos, Plataformas Interactivas, Plataformas de Mundo Abierto y Plataformas de Interacción Ecológica. Este último, por su apertura y porque permite una conexión en red, híbrida entre distintas entidades, les confiere un carácter de ecosistema simbiótico “vivo”, lo que nos permitiría denominarlas Plataformas Inventivas de Ecosistemas Conectivos.
The emergence and evolution of Digital Platforms in different sectors of society has caused significant changes in their way of living and operating. In education, the use and construction of these platforms is a reality in continuous expansion, now enhanced by the pandemic, due to the need for physical isolation. However, in order to understand their evolution in education and the transformations it has caused in the habitation of teaching and learning, is necessary to analyze, in addition to the digital technological evolution in relation to the type of connectivity, the understanding of education implicit in it’s architecture, evidenced by the possibilities it offers for the teaching and learning processes to develop. We propose a conceptual framework that allows us to understand digital interaction platforms as a complex relational ecology that carries a specific communicative way of living. In this context, we created a typology that resulted in four main models: Platforms for providing and accessing content, Interactive Platforms, Open World Platforms and Ecological Interaction Platforms. The latter, due to its openness and because it allows for a network connection, hybrid between different entities, gives them a symbiotic «living» ecosystem character, which would allow us to name as Inventive Connective Ecosystem Platforms.
O surgimento e a evolução de Plataformas Digitais em diferentes setores da sociedade, tem provocado alterações significativas nas suas formas de habitar e operar. Na educação, o uso e a construção dessas plataformas é uma realidade em contínua expansão, agora potencializada pela pandemia, devido a necessidade de isolamento físico. Entretanto, para compreender a evolução dessas plataformas na educação e as transformações que tem provocado no habitar do ensinar e do aprender faz-se necessário analisar, para além da evolução tecnológica digital na relação com o tipo de conectividade, a compreensão de educação implícita na sua arquitetura. Essa compreensão é evidenciada pelas possibilidades disponibilizadas para que os processos de ensino e de aprendizagem se desenvolvam. Propomos um quadro conceitual que nos permite compreender as plataformas de interação digital como ecologia relacional complexa que carrega uma forma de habitar comunicativa específica. Nesse contexto, criamos uma tipologia que resultou em quatro modelos principais: Plataformas de disponibilização e acesso a conteúdos, Plataformas Interativas, Plataformas de Mundo Aberto e, Plataformas de Interação Ecológica. Essa última, devido ao seu caráter de abertura e por possibilitar a conexão em rede, híbrida entre diferentes entidades, lhes confere um caráter ecossistêmico «vivente» simpoiético, o que nos permitiria nominá-las como Plataformas Ecossistêmicas Conectivas Inventivas.
