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Ain Mora, Paula Piccolo, Guillermo Peinado, Javier Eduardo Ganem
Este trabajo propone, a través del concepto de deuda ecológica, estudiar los impactos del patrón de acumulación por valorización financiera (1976-2001) y de la posconvertibilidad (2002-2015) en términos ambientales. La hipótesis central es que la necesidad de divisas para pagar el endeudamiento externo generado en el patrón de valorización financiera tiene una relación directa con la deuda ecológica, ya que dichas divisas se consiguen a partir de una estructura exportadora reprimarizada lo cual implica, por un lado, un comercio desigual en términos de flujos de materiales y energía escasamente remunerados hacia el resto del mundo; y, por otro lado, una reducción de biocapacidad neta, es decir, la pérdida de capacidad que tiene nuestro territorio de abastecer recursos naturales útiles y absorber los desechos generados por el proceso económico. En función de ello, el presente trabajo describe esas situaciones de intercambio ecológicamente desigual en Argentina, en el marco de un creciente endeudamiento externo, y refleja el creciente proceso de pérdida ecológica en la Argentina mediante el uso de indicadores biofísicos y monetarios.
The goal of this paper is to study the impact in environmental terms of the financial valuation (1976-2001) and the post-convertibility (2002-2015) accumulation patterns, through the concept of ecological debt. The central hypothesis is that the necessity of foreign currency to pay the external indebtedness generated in the financial valuation pattern has a direct relationship with the ecological debt since the foreign currency is obtained from a reprimarized export structure, which implies, on the one hand, unequal trade in terms of low-paid energy and material flows to the rest of the world; and, on the other hand, a reduction in net biocapacity, that is, the loss of the capacity that our territory has to supply useful natural resources and absorb the waste generated by the economic process. Based on this, the current work describes the ecologically unequal exchange in Argentina, within the framework of a growing external indebtedness while it reflects the increasing process of ecological loss in Argentina through the use of biophysical and monetary indicators.
Este trabalho propõe, através do conceito de dívida ecológica, estudar os impactos do padrão de acumulação por avaliação financeira (1976-2001) e pós-conversibilidade (2002-2015) em termos ambientais. A hipótese central é que a necessidade de a moeda estrangeira pagar o endividamento externo gerado no padrão de avaliação financeira tem uma relação direta com a dívida ecológica, uma vez que a moeda estrangeira é obtida de uma estrutura de exportação reprimida, o que implica, por um lado, comércio desigual em termos de energia mal paga e fluxos de materiais para o resto do mundo; e, por outro lado, uma redução na biocapacidade líquida, ou seja, a perda de capacidade que nosso território tem para suprir recursos naturais úteis e absorver os resíduos gerados pelo processo econômico. Com base nisso, o presente trabalho descreve essas situações de trocas ecologicamente desiguais na Argentina, no quadro de um crescente endividamento externo, e reflete o crescente processo de perda ecológica na Argentina por meio do uso de indicadores biofísicos e monetários.
