Babu Thaliath
Al igual que la cognición, el lenguaje en el que se expresa la cognición tiene en principio una función de la síntesis, es decir, una función de conectar el sujeto conocedor con el objeto de la cognición. El lenguaje permite al sujeto humano tener acceso epistémico al objeto, que en su forma y función constituye la referencialidad necesaria del lenguaje mismo. La cognición debe referirse inevitablemente al objeto de conocimiento en el modo de accesos pre-lingüístico-sensoriales y abstracto-conceptuales, como lo destaca claramente Kant en su noción básica de la naturaleza sintética y la estructura del conocimiento conceptual. Esto apunta a una ambigüedad aporética de la referencialidad epistémica del lenguaje. En el proceso de cognición, el sujeto debe tener un acceso epistémico a lo particular. Sin embargo, la cognición conceptual se aparta de lo particular y se dirige a una idea universal general. La ambigüedad entre el acceso referencial y la salida referencial en la cognición requiere una suplementación necesaria de lo abstracto-lógico a través del conocimiento pre-lingüístico-sensorial o estético, como destaca Alexander G. Baumgarten en su doctrina de la cognición sensorial (cognitio sensitiva) y de la verdad estética-lógica. Tal suplementación dentro del marco de una teoría de la percepción parece establecer una forma única de referencia epistemológica, en la que el acceso epistémico-subjetivo al objeto particular no termina en la finalidad ontológica de un concepto o cognición conceptual, sino que trasciende la cognición al infinito de una percepción estética.
Like cognition, the language in which the cognition finds expression has, in principle, a function of synthesis, that is, a function of connecting the cognizing subject with the object of cognition. The language enables the human subject to have epistemic access to the object; in its form and function this epistemic access constitutes the necessary referentiality of the language itself. Cognition must inevitably refer to the object of knowledge in the mode of pre-linguistic sensory and abstract-conceptual accesses, as clearly highlighted by Kant in his basic notion of the synthetic nature and structure of conceptual knowledge. This points to an aporetic ambiguity of the epistemic referentiality of language. In the process of cognition the subject should have an epistemic access to the particular. However, the conceptual cognition departs from the particular and is directed to a general universal idea. The ambiguity between the referential access and the referential departure in cognition necessarily requires a supplementation of the abstractlogical through the pre-linguistic-sensory or aesthetic knowledge, as emphasized by Alexander G. Baumgarten in his doctrine of sensory cognition (cognitio sensitiva) and the aesthetic-logical truth. Such a supplementation within the framework of a theory of perception seems to establish a unique form of epistemological reference, in which the subjective-epistemic access to the particular object does not terminate in the ontological finality of a concept or conceptual cognition, but transcends the cognition into the infinity of an aesthetic perception.
Como a cognição, a linguagem em que a cognição encontra expressão tem, em princípio, uma função de síntese, ou seja, uma função de conectar o sujeito cognominante com o objeto da cognição. A linguagem permite ao sujeito humano ter acesso epistémico ao objecto; na sua forma e função, este acesso epistémico constitui a referencialidade necessária da própria linguagem. A cognição deve inevitavelmente referir-se ao objecto do conhecimento no modo de acessos pré-linguísticosensoriais e abstractos-conceituais, como claramente destacado por Kant na sua noção básica da natureza e estrutura sintéticas do conhecimento conceptual. Isto aponta para uma ambiguidade aporética da referencialidade epistémica da linguagem. No processo de cognição, o sujeito deve ter um acesso epistémico ao particular. No entanto, a cognição conceptual afasta-se do particular e é dirigida a uma ideia geral universal. A ambiguidade entre o acesso referencial e a partida referencial na cognição requer necessariamente uma suplementação do abstrato através do conhecimento pré-linguístico-sensorial ou estético, como enfatizado por Alexander G. Baumgarten na sua doutrina da cognição sensorial (cognitio sensitiva) e da verdade estético-lógica. Tal suplementação no quadro de uma teoria da percepção parece estabelecer uma forma única de referência epistemológica, em que o acesso subjectivo-epistemológico ao objecto particular não termina na finalidade ontológica de um conceito ou cognição conceptual, mas transcende a cognição para o infinito de uma percepção estética.